Após 85 dias de greve da fome, morreu Orlando Zapata Tamayo, no Hospital de Havana. A morte de um preso político, activista dos Direitos Humanos, é, sempre!, um incidente que reforça a necessidade internacional da luta pelo pleno reconhecimento da legitimidade da liberdade de opinião. Em Cuba, a morte de Zapata Tamayo é a primeira que se regista entre prisioneiros políticos, desde os idos anos 70 e vem reavivar uma realidade que desejariamos extinta, justificando o reforço das lutas cívicas pelo direito ao exercício da cidadania. Hoje caiu mais uma vítima de um combate universal que continua prioritário e que não podemos negligenciar em país algum e quaisquer que sejam as razões invocadas: Os Direitos Humanos.
A liberdade de expressão é questionada em Portugal por partidos que defendem o regime cubano. Pasme-se.
ResponderEliminarCaro Bettencourt de Lima,
ResponderEliminarDe facto, não tem graça nenhuma mas, é para rir... como podem aspirar à credibilidade intervenções sustentadas nestes paradoxos, é a questão que se coloca e que, por permanecer sem resposta, nos leva à considerar esse tipo de "questionamentos" como puro exercício demagógico.
Volte sempre!
É chocante morrer em protesto por um direito cívico, o de livre opinião. Porque um regime político, que se proponha um objectivo civilizacional coerente, tem de conseguir compatibilizar a acção e a propaganda política do seu ideário com a liberdade de opinião dos cidadãos e suas associações. A dificuldade deve estar em conseguir ter mais razão que a oposição, em ser servido por melhores argumentos e resultados sérios, visíveis. No entanto, é tão fácil ser demagógico e arrastar mentes débeis... Tenho pena. Pelo contestatário que morreu e por o governo cubano não ser um governo melhor, mais justo e correcto.
ResponderEliminarCaro vbm,
ResponderEliminarObrigado pelo seu texto que, naturalmente, subscrevo. Abraço.