A notícia não podia ser mais preocupante e pode ler-se AQUI... de facto, a Europa do Sul é, na União Europeia, o elo mais fraco de uma globalização em crise (por acaso já repararam na taxa de cortes e juros que está a ser exigida à própria Administração norte-americana e que ronda os 35%?) que, a nível internacional, se não comove com os voluntarismos e oportunismos eleitoralistas que por cá se fazem ouvir, vertical e horizontalmente, da direita à esquerda, que apenas denotam uma representação ultrapassadissima da consciência do mundo real em que vivemos. Por isso, seria arrogância ou tolice ignorar o discurso de José Sócrates no encerramento do Congresso do PS que hoje terminou em Matosinhos porque, apesar da campanha estar aberta para as legislativas de 5 de Junho, o ainda Primeiro-Ministro de Portugal tem razão no que diz,recorrendo a argumentos incontornáveis, independentemente do que isso possa ou não (des)agradar a muitos dos seus opositores ou apoiantes:
... e não se pode dizer que as pessoas estão, acriticamente, a apoiar o actual reeleito Secretário-Geral do PS, porque as suas opiniões reflectem ponderação e consciência em relação ao presente e a eventuais cenários futuros:
Porém, Portugal não é uma ilha e o facto da política interna portuguesa e, em particular, a da oposição, falar como se o fosse, não acrescenta mais-valias concretas garantidamente eficazes para as soluções que, conjuntamente, teremos que encontrar para a sobrevivência da Europa onde estamos e queremos viver... e se Jean Claude Trichet reconhece que a potencial subida da taxa de juros do Banco Central Europeu pode ser devastadora para os países do sul europeu e o Director da Fathom, Danny Gabay, afirma ao "The Observer" que a Grécia (apesar da intervenção já em curso do FMI) seguir por um caminho insustentável e que a Espanha se encontra, de facto!, vulnerável, podemos estar certos de que não são os jogos partidários domésticos que resolvem um problema de uma tal dimensão... porque as respostas à possibilidade de incumprimento real dos requisitos económico-financeiros europeus e internacionais não são evidentes, nem gratuitas... disso é exemplo a Islândia que analisa assim o resultado do referendo a que sujeitou a questão do pagamento pelos contribuintes das dívidas aos bancos:
... e não se pode dizer que as pessoas estão, acriticamente, a apoiar o actual reeleito Secretário-Geral do PS, porque as suas opiniões reflectem ponderação e consciência em relação ao presente e a eventuais cenários futuros:
Porém, Portugal não é uma ilha e o facto da política interna portuguesa e, em particular, a da oposição, falar como se o fosse, não acrescenta mais-valias concretas garantidamente eficazes para as soluções que, conjuntamente, teremos que encontrar para a sobrevivência da Europa onde estamos e queremos viver... e se Jean Claude Trichet reconhece que a potencial subida da taxa de juros do Banco Central Europeu pode ser devastadora para os países do sul europeu e o Director da Fathom, Danny Gabay, afirma ao "The Observer" que a Grécia (apesar da intervenção já em curso do FMI) seguir por um caminho insustentável e que a Espanha se encontra, de facto!, vulnerável, podemos estar certos de que não são os jogos partidários domésticos que resolvem um problema de uma tal dimensão... porque as respostas à possibilidade de incumprimento real dos requisitos económico-financeiros europeus e internacionais não são evidentes, nem gratuitas... disso é exemplo a Islândia que analisa assim o resultado do referendo a que sujeitou a questão do pagamento pelos contribuintes das dívidas aos bancos:
estão com 5,5% de inflação
ResponderEliminarnotável tendo em conta que em 2010 chegou aos 12
dantes islandeses que vinham jogar golfe eram aos centos
curiosamente nunca vi mais nenhum
porque será?
Grandes Islandeses... Quase que me apetece... escrever... aí vai... "Holanda e Inglaterra, querem dinheiro? Vão ao Totta!!"
ResponderEliminarNão pagam, e não pagam muito bem... Espero que continuem assim. Tenho andado a seguir este magnifico Povo, e é exemplo a ser seguido.
Querida Ana Paula :)
ResponderEliminarSubscrevo da primeira à última linha!!!!!
Beijinho
Este post dava pano para mangas, mas limito-me a pegar num posnto que a Ana aborda logo no início.
ResponderEliminarSe os países do sul tivessem acordado numa posição comum, em vez de ficarem à espera de ver quem era primeiro apanhado nesta rede ignominiosa e na esperança de escaparem entre os pingos de chuva, talvez a história neste momento fossse bem diferente e a senhora Merkel já se tivesse visto obrigada a ser menos intransigente. Por aqui me fico, com a certeza de que muito ficou por dizer no comentário a esta sua excelente análise.
Beijinho
... não sei como, mas veio-me á memória a Grande Caminhada dos Índios Navajos...assim haja coragem, determinação e muita, muita, muita energia na grande caminhada que se adivinha.
ResponderEliminarAbraço e rosa silvestre
M.José
One Hundred...,
ResponderEliminar... pois... por que será?...
obrigado pelo alerta da sua pergunta :)
Grande VOZ :)
ResponderEliminarAprendemos com a coragem dos melhores... talvez por isso, tenha feito tanto sentido a evocação da minha amiga M.José sobre a "Grande Caminhada dos Índios Navajos" :)
Abraço.
Querida Ariel... obrigado pelo reforço da esperança que, por vezes, parece sózinha... mas, persiste, convicta!... e vale a pena porque há sempre uma Ariel atenta a não deixar cair os braços :)
ResponderEliminarBeijinho :)
Carlos,
ResponderEliminarTem toda a razão... se os países do Sul valorizassem a razão e conscientemente tivessem actuado de forma consistente e unida desde o início, a correlação de forças na UE seria outra... e a arrogância dos "grandes" não teria atingido a dimensão que hoje exibem, ameaçando o futuro de todos... obrigado pela generosidade gratificante das palavras que aqui partilha.
Um beijinho.
Zézinha,
ResponderEliminar... não tenho palavras para acrescentar ao magnífico exemplo que te ocorreu e ao sentido e significado que arrasta... subscrevo-o na íntegra... e desejo, de todo o coração que todos tenham a coragem de os tomar como exemplo.
Rosas silvestres em margens de rios e um beijo :)