segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

É urgente...

... pensar!... Pensar mais e melhor!... "sem medo e sem preguiça", de hipótese em hipótese e de solução em solução... até que dizer e fazer coincidam e se façam Ser... enquanto assim não for, viveremos no plano da efemeridade intencional, reduzidos a impressões e a esforços experimentais que nos não deixam decidir, nos impedem de mudar e nos bloqueiam o realizar... Porque, para que a esperança renasça... é preciso reconhecer o quão pouco vamos pensando, entretidos a repetir e a bocejar... e se, como dizia o Poeta: "é urgente o amor, é urgente um barco no mar"... para nos devolvermos à vida e para ser possível a recuperação do sonho... é preciso e é urgente: Pensar!... pensar para decidir, mudar e... agir! ... As lições da História estão à vista, o retrato dos dias à nossa frente... falta só fazer o futuro... o futuro que começa, inequívoca e eternamente, Hoje!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Da Morte do Cisne...


... por Maya Thickenthighya do The Trocadero Ballet of Montecarlo e com coreografia de Michel Fokine, a música de Camille Saint-Saens... uma belissima interpretação... capaz de nos fazer sorrir!...
(via Alberto Goes Reis no Facebook)

Hoje, Contra a Exploração e o Empobrecimento!

A manifestação marcada para hoje, sábado, dia 16/02, parte às 15h do Largo do Príncipe Real em direção à Praça do Município, em Lisboa. Espera-se que o país venha para a rua demonstrar que a austeridade imposta pela política financeira não conta com a complacência dos cidadãos, sufocados ao limite pelo desemprego, a carga fiscal e a progressiva degradação do exercício dos direitos sociais e dos trabalhadores.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Alegoria - entre a crise e o medo...


Foto


"O irracional respeito à autoridade é o maior inimigo da verdade." (Albert Einstein)

[Mix via José Lourido (imagem) e Francisco Gonçalves (citação) no Facebook]

"Grândola,Vila Morena" no Debate da AR...

(via João Semedo no Facebook)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Do Desemprego ao Acordo Comercial EUA-UE...


A retórica é uma arte mas, como a própria lógica!, não equivale à verdade, à justiça ou sequer à justeza... por isso, uma taxa de desemprego de 16,9% é um número que ultrapassa qualquer eufemismo mais ou menos demagógico e pretensamente realista... porque realista é o drama de quem protagoniza o fenómeno e a quem nenhuma explicação alimenta, trata, cuida ou garante a dignidade!... e se a esta incontornável realidade somarmos o facto do desemprego jovem ter atingido os 40%, a tragédia nacional é, acima de tudo, a confirmação de um hipotecar do futuro sem precedentes... do futuro?... pois... se pensarmos que 509.000 cidadãos desempregados não recebem qualquer apoio do Estado, então... para quê falar do futuro antes de resolvermos este presente?!... Sabemos da interdependência económica e da submissão política que tem atingido os países mais antigos e mais ao sul desta Europa, na voragem de uma crise que afecta também (mais significativamente do que tem sido assumido para evitar maiores pânicos e suportar o "teatro de operações"), o seu coração franco-germânico - que só na nova versão desta espécie de "plano marshall" anunciado ontem pelo Presidente dos EUA. Barack Obama e comentado pelo Presidente da UE, Durão Barroso, encontra solução para enfrentar as chamadas "economias emergentes"... solução que é, aliás, a única que pode, de igual modo, responder à crise norte-americana!... Contudo, responder à "crise dos mercados" com "mais mercado" através do recurso a um instrumento político de cooperação como é o caso de um acordo comercial pode (ou não!) ser benéfico para todos... porque o tal mercado de 800 milhões de consumidores que os EUA representam para a Europa implica uma capacidade de exportação e, consequentemente, de produção que, pelo menos entre nós, em Portugal, não temos... Claro que o argumento de que algum ganho resultará deste acordo, tem a sua razão de ser, dados os custos/benefícios de proximidade de que usufruirão os "países periféricos" relativamente ao dito coração da UE.... porém, a verdade é que continuamos a ter, como ambição política nacional, a garantia de permanência nas franjas dos excedentes dos países "mais ricos" - os mesmos que, ao menor sinal de crise, nos sacrificam... a juros, sempre!, cada vez mais elevados!... É caso para dizer: com cidadãos cada vez mais pobres, cá vamos, de crise em crise... até à derrocada final!? 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Sonoridades Femininas...


... extraordinário!... vale a pena ouvir!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Leituras Cruzadas...

Assim vai o país... incómodo, parado, atónito, bloqueado, transtornado... doente!... ou, se preferirem!, desfilando apático, atrás das máscaras! ... como bem ilustra JM Correia Pinto no Politeia, bem explica Alexandre Abreu no Ladrão de Bicicletas, bem denota Paulo Pedroso no Banco Corrido, bem diz Lopes Guerreiro no Alvitrando, bem comenta Filipe Tourais no O País do Burro e bem exemplificam Carlos Fonseca e Carla Romualdo no Aventar e Val no Aspirina B, não podemos esperar muito de um país e de um tempo em que, afinal, enquanto cruzam os braços em de-negação por não saberem o que fazer ou por não quererem "deitar mãos à obra", os pretensos protagonistas da História perdem a noção da realidade para se embevecer perante o espelho distorcido dos seus egos - apesar dos esforços que, do colectivo quase anónimo, emergem e submergem a lembrar pequenos simulacros de naufrágios imaginados em mares que, afinal!, não navegamos, perdidos cada uns por suas águas... quiçá afogados, quiçá revoltados à mesa do café, quiçá desiludidos e tristes, apagados no fundo da nossa imensa compaixão sobre nós próprios face ao destino injusto e negro que nos devolve, cada vez mais, o fado... apesar dos esforços, dizia eu... sim, esforços... esforços de que ainda se faz eco nas palavras de João Ricardo Vasconcelos no Activismo de Sofá ou no discernimento de que dão nota Franciso Seixas da Costa no Duas ou Três Coisas e Estrela Serrano na moral da história que escreveu no Vai e Vem (aqui já referido no primeiro link deste post),  Carlos Barbosa de Oliveira no Crónicas do Rochedo, Paulo Guinote no A Educação do Meu Umbigo ou Joana Lopes no Entre as Brumas da Memória...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Sonoridades...

... "Habria que saberlo"... Patxi Andion...

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Direitos Humanos... para o Tibete!

Losar Tashi Delek!
O Ano Novo Tibetano inicia-se no dia 11 de Fevereiro, o primeiro mês do calendário que, amanhã, comemora a entrada no ano 2140. As celebrações têm início no 29º dia do último mês do ano e, por isso, começaram ontem, dia 9.
Este ano, em memória das vítimas de auto-imolação que ao longo do ano que agora termina, assinalaram, com a veemência incontornável que implica o preço da vida humana,  a luta pelo direito à paz e ao exercício das liberdades fundamentais no Tibete, em Portugal também não se organizam festividades (ler mais aqui).
 
 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Do orçamento comunitário...

O orçamento comunitário aprovado para o período 2014-2020 é o sinal maior da desagregação da arquitetura europeia, nos moldes em que reconhecemos o sentido da sua utilidade pública. As tão evocadas "coesão social" e "consolidação orçamental" são os trajes que o rei fez anunciar que ia vestir (se assim podemos dizer!) quando, na verdade!, desfilou, orgulhoso e sem escrúpulos, todo nu... Um orçamento de 960 mil milhões de euros para 27 países durante 7 anos é "pouco mais que nada" e, feitas as contas!, ronda 1% do PIB europeu... mas, como tudo pode ser visto, com e sem óculos!, do ponto de vista das instituições comunitárias, é um bom orçamento... do ponto de vista nacional, sem óculos!, é dramático!... apesar de se ter conseguido eliminar a comparticipação pública nacional no que se refere ao desenvolvimento "das regiões menos desenvolvidas" (leia-se: todo o país com excepção da região de Lisboa/Vale do Tejo?!), como vai o tecido social português sobreviver - para já não falar do tecido empresarial?!... moral da história: dependemos absolutamente do investimento externo - realidade que, atendendo à política de "deslocalizações" com que o mercado responde à "lei da oferta e da procura", hipoteca, de forma incontornável, a soberania nacional e a vida dos cidadãos... tudo o resto decorre, em última análise!, dos gestores da economia política se limitarem a raciocinar... digamos assim: aritmeticamente!... pois...   a "luz ao fundo do túnel" parece conduzir-nos... ao deserto!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O Som das Palavras...

... na "Canción para un Niño en la Calle"... ainda com Patxi Andion...

Sonoridades...

... "Amiga del Corazon" na voz inigualável de Patxi Andion...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sinais...

Barómetro Político da Marktest (Janeiro 2013):

PS: 32.6%
PSD: 27.9%
BE: 13.3%
CDU: 12.4%
CDS-PP: 5.2%


(via Nuno Ramos de Almeida)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Um Gesto Faz Mudar o Mundo...


Rosa Parks, a mulher que, de forma desassombrada, se recusou, simplesmente!, a sair do lugar onde se sentara num autocarro apenas porque o racismo "obrigava" à humilhação e ao reconhecimento público da "primazia" branca, nasceu há 100 anos... Presa, na sequência da sua legítima decisão, Rosa Parks assumiu uma atitude que uniu os seus concidadãos na revolta contra a desigualdade e na reivindicação de direitos iguais, tornando-se um exemplo inequívoco para todos os indivíduos e povos com valores e práticas discriminatórias, nomeadamente, em função da etnia e da cor. Exemplos como o de Rosa Parks, lembram-me sempre o lema de um dos heróis de Shaolin, cuja série televisiva fez as delícias de muitos adolescentes e adultos: "Um homem pode mudar um povo, um povo pode mudar o mundo!"... porque Rosa Parks é um exemplo de dignidade que, com uma simples atitude, deveriamos erguer bem alto como inspiração de cada acto nas nossas vidas! (o vídeo chegou via Nuno Ramos de Almeida)

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Sonoridades Femininas... Goesas...


"Babu Amgelo" é, como diz na apresentação a Doutora Maria Virgínia Gomes, uma canção de embalar... aqui cantada pelo grupo musical EKVAT, cujo excelente e persistente trabalho tem contribuído, de forma ímpar, para preservar esta verdadeira pérola patrimonial que é a música tradicional goesa.