tag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post4554724914911012766..comments2023-09-29T10:02:41.332+01:00Comments on A Nossa Candeia: Contra o fatalismo de um mundo desigual...Ana Paula Fitashttp://www.blogger.com/profile/06104501332408666234noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post-86014956875418388892010-06-17T02:28:22.804+01:002010-06-17T02:28:22.804+01:00APFitas
É evidente que só podemos estar de acord...APFitas<br /><br /><br />É evidente que só podemos estar de acordo com o seu apelo crescente na luta contra a pobreza mundial.Até porque Portugal já não se pode pôr fora do rol.<br />É um questão de Direitos Humanos que se articula directamente com os problemas da saúde,do tráfico de pessoas,do comércio de armas ligeiras,etc.,tendo tudo a ver com a segurança humana e com a segurança da sociedade internacional bastante anárquica.O que conduz a fatalismos deste tipo como diz.<br /><br />O problema é que os Estados ricos são, em permanência, poderosamente egoistas mas,se dispenssassem,por exemplo,o dobro em percentagem dos seus PIB que até aqui vêm dando à ajuda humanitária,pode crer que a Fome quase acabaria no Mundo.Isto desde que as elites nacionais com muitas culpas no cartório,fossem mais humanas e menos corruptas.<br /><br /> Portanto, façamos, desde já, uma distinçao entre a noção de interesses comuns globais e a noção actualmente marcante de objectivos globalisantes de mercados vindas de conhecidos centros de poder.Que tal como se hierarquizaram também hierarquizam os grandes problemas da Humanidade.Sem os resolverem minimamente.<br /><br /> Ou não será aproximadamente assim APF?<br /><br /> Com as melhores saudações<br /><br /> ANBAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post-59857817933245071502010-06-17T00:04:48.483+01:002010-06-17T00:04:48.483+01:00Cara Ana Paula,
A sua reflexão encaixa nas preocu...Cara Ana Paula,<br /><br />A sua reflexão encaixa nas preocupações de muitos e nomeadamente na minha. Ao dizer "A Humanidade, hoje, luta contra si própria e não o entender é reduzir as possibilidades que as democracias e os Direitos Humanos conquistaram desde meados do tão recente século passado e agravar o risco e a taxa real de sobrevivência da espécie....". Sem visões catastrofistas partilho inteiramente esta afirmação. Ao longo da minha existência (nasci 1 mês antes do armistício) pude observar, e de alguma forma beneficiar, conquistas espantosas em todos os ramos do conhecimento e em pouco mais de meio séclo. O progresso cientifico e tecnológico poderiam ter dado à Humanidade outras condições e o acesso a uma existência mais feliz. Mas não. O progresso moral não acompanhou aqueles avanços e, cada vez mais, aquele acesso é apenas possível a uma reduzida população de "eleitos". As elites apagam-se bajulando o poder. O poder reforça-se utilizando as apagadas elites. Por cima, o poder económico gere o sistema e manipula os políticos e os governos. A imprensa está com os poderosos, em todos os níveis da sua complexa hierarquia de valores…<br />Será que isto pode deixar de ser assim? Acho que sim, até pelo que disse a Ana Brito "O curso das "civilizações" não é linear, nem sequer garantido, porque anexo ao progresso é sempre possível o regresso". Tal regresso pode estar ligado ao fim de um recurso que tem estado na base do paradigma actual: o petróleo. Infelizmente está mais aí do que está na capacidade de quem tem consciência de que isto, se não é exactamente assim, a muito se lhe aproxima…<br />Há outras saídas?Rogério G.V. Pereirahttps://www.blogger.com/profile/06439394490702406927noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post-76251798395127177032010-06-16T11:33:02.485+01:002010-06-16T11:33:02.485+01:00Carlos,
Muito agradeço, antecipadamente, a gentile...Carlos,<br />Muito agradeço, antecipadamente, a gentileza das boas palavras aqui registadas e, naturalmente!, a referência anunciada :)<br />Um grande abraço.Ana Paula Fitashttps://www.blogger.com/profile/06104501332408666234noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post-7865624059124414052010-06-16T11:30:07.428+01:002010-06-16T11:30:07.428+01:00Cara Ana Brito,
Obrigado pelas suas palavras e pel...Cara Ana Brito,<br />Obrigado pelas suas palavras e pelo contributo que aqui partilha para o enriquecimento da reflexão. Contudo, penso que o pragmatismo de uma mais justa redistribuição dos bens e dos recursos, assente na vigência efectiva da defesa e da prática do princípio da igualdade de oportunidades, permitiria respostas eficazes para a problemática em causa, com consequências que alterariam as representações mediáticas e projectivas que configuram os mecanismos de transferência psicanalítica em que assenta uma visão do mundo cujo principal objectivo é garantir a dependência consumista para a sustentabilidade da actual lógica económica...<br />Saudações.Ana Paula Fitashttps://www.blogger.com/profile/06104501332408666234noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post-33631619001659864752010-06-16T11:21:34.831+01:002010-06-16T11:21:34.831+01:00Caro Voz a 0 DB :)
... seria tudo tão simples se o...Caro Voz a 0 DB :)<br />... seria tudo tão simples se o mais alto de todos os valores fosse, de facto, a vida humana... infelizmente, verifica-se que os agentes económico-financeiros ainda não reconhecem a importância do factor humano na gestão dos recursos. O grande receio é o tempo requerido para que tal reconhecimento se torne um princípio e um eixo de acção e as vidas que entretanto, ficam hipotecadas a uma gestão danosa que é, afinal de contas, a que domina o pensamento e a prática económico-financeira. <br />Um abraço :)Ana Paula Fitashttps://www.blogger.com/profile/06104501332408666234noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post-65112570344358230732010-06-15T23:57:10.256+01:002010-06-15T23:57:10.256+01:00excelente reflexão. Vou fazer link
Abraçoexcelente reflexão. Vou fazer link<br />AbraçoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post-42019109843469834432010-06-15T22:08:35.407+01:002010-06-15T22:08:35.407+01:00Cara Ana Paula Fitas
O seu excelente texto remete ...Cara Ana Paula Fitas<br />O seu excelente texto remete no sentido de que muitos acontecimentos vividos são, em grande parte, "sofridos". As experiências são decepções, provocam desprazer e anulam ilusões. O curso das "civilizações" não é linear, nem sequer garantido, porque anexo ao progresso é sempre possível o regresso. A civilização teve múltiplos centros de origem e desenvolveu-se, nas mais diversas partes do planeta, mantendo diversas linhas de desenvolvimento, irredutíveis a uma privilegiada. Existe uma ideia comum, tantas vezes inconscientemente subentendida que é a de que a própria civilização é a realização de um projecto global, de uma opção operacionalizada inelutavelmente como a melhor entre todos os futuros possíveis, atribuindo-se a um processo racional opções colectivas que são movidas por instintos, emoções, sentimentos.<br />O medo da insurreição daquilo que foi reprimido obriga a medidas severas cautelares e qualquer conteúdo colectivo que pertença a uma civilização específica, ou à humanidade na totalidade, não se limita à esfera do pensamento, mas investe os seres humanos em todos os aspectos, porque não são só os conceitos e opiniões que são chamados colectivos, mas também os sentimentos. O sentir, como função global, pode ser colectivo, sempre que seja igual ao sentir geral, isto é, quando corresponde às expectativas gerais, nomeadamente à consciência moral comum.<br />Hoje, quase já não se fala de progresso em geral, mas mais em progressos sectoriais. O homem revive o arcaico estado de impotência, sente-se ameaçado e angustiado, numa angústia cada vez mais dilatada, sentindo uma necessidade de retorno às pertenças arcaicas associada a modus de fantasia, a projectos inconscientes e à possibilidade de renovar autenticamente o sentido das relações inter-subjectivas e das relações sociais. São fenómenos que se tornam mais compreensíveis se se adquirir a consciência de se atravessar uma etapa histórica na qual nem o Estado nem a Sociedade já conseguem exercer um papel de justiça social ou alimentar um espírito de solidariedade que imprima um sentido de pertença à comunidade em que se vive.<br />Angústia e medo são emoções funcionais para a sobrevivência física e psicológica destes povos.<br /><br />Saudações<br />Ana BritoAna Britohttps://www.blogger.com/profile/04027645967267602721noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post-6402028400142979722010-06-15T21:58:46.373+01:002010-06-15T21:58:46.373+01:00A solução é tão simples... acabar com o dinheiro.
...A solução é tão simples... acabar com o dinheiro.<br />Só falta mesmo é a vontade...Anonymousnoreply@blogger.com