tag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post5292560174030399759..comments2023-09-29T10:02:41.332+01:00Comments on A Nossa Candeia: A montanha pariu um rato!!!Ana Paula Fitashttp://www.blogger.com/profile/06104501332408666234noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post-83032458189230261492009-06-24T18:54:27.726+01:002009-06-24T18:54:27.726+01:00Caro Francisco,
Aceite, antes de mais, o meu pedi...Caro Francisco,<br /><br />Aceite, antes de mais, o meu pedido de desculpas por só agora responder às importantes e estimulantes palavras, com que sempre contribui para enriquecer esta gratificante reflexão partilhada... quanto à "desconexão estrutural" a que se refere deixe que lhe diga que me fez sorrir... porque, de facto "os diálogos das sombras têm destas coisas" e nada mas, mesmo nada substitui a densidade da transmissão oral da experiência ou, menos ainda, "o fluxo da palavra criadora"... estou, como já reparou, a recorrer à citação de expressões que utilizou no seu texto porque serem, objectivamente, felizes e adequadas... obrigado, Francisco!... obrigado também por partilhar comigo a ilustre docência e interacção que teve a rara e preciosa oportunidade de desenvolver com os maiores nomes da antropologia que muito me honraria ter conhecido; contudo, no meu caso, a interacção com os autores que refere decorre da riqueza do que o seu pensamento publicado me permitiu... contudo, tive a felicidade de encontrar outros que, como o Francisco, tiveram a oportunidade de os conhecer... assim, se me permite, direi que um pensador faz escola e uma escola cria redes... e é essa, segundo creio, a melhor herança e o grande património que, além das obras, nos deixaram - pelo menos aos que, com eles, não privaram... quero ainda, Francisco, agradecer-lhe a excelente reflexão que aqui enuncia sobre a natureza da "esperança" e sobre a dinâmica da sua conceptualização... e porque, talvez a perspectiva da "construção social da esperança" nos permita avançar neste diálogo penso escrever, logo que possa, entre hoje e 6ªfeira, um texto para cuja exploração analítica conto o seu olhar e a sua argumentação... pode ser? Mais uma vez, obrigado, Francisco. Receba o meu abraço amigo.Ana Paula Fitashttps://www.blogger.com/profile/06104501332408666234noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post-64459181663314720642009-06-23T23:34:51.402+01:002009-06-23T23:34:51.402+01:00... E aproveito para pedir desculpa pela desconexã...... E aproveito para pedir desculpa pela desconexão estrutural. Os diálogos das sombras têm destas coisas. Vicissitudes do digitalismo (ou do capitalismo cognitivo - o do conhecimento como mercadoria...).<br /><br />Francisco OnetoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post-2862392916246547152009-06-23T12:31:11.143+01:002009-06-23T12:31:11.143+01:00Jeune Dame,
De facto gostaria muito de "os&q...Jeune Dame, <br />De facto gostaria muito de "os" interrogar sobre os "três princípios de gestão da qualidade total" e a "razão de ser das organizações"... obrigado pela partilha pedagógica da conceptualização do «"methodos"... próprio do sujeito da modernidade», reveladora da consciência que envolve toda esta problemática. Um grande abraço.Ana Paula Fitashttps://www.blogger.com/profile/06104501332408666234noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post-89989815953846263942009-06-23T00:28:29.975+01:002009-06-23T00:28:29.975+01:00Cara Ana Paula
Muita matéria de reflexão para um t...Cara Ana Paula<br />Muita matéria de reflexão para um tempo tão escasso...<br />Há uma coisa que preciso de dizer: pessoalmente, tenho imenso orgulho no facto de ter tido como professores, gente cujos mestres foram Malinowski, Radcliffe-Brown, Max Gluckman, Jack Goody, Maurice Godelier... E mais: nunca nenhum dvd substituirá o efeito da transmissão oral e o valor da experiência directa, do testemunho que a docência canaliza no seio de uma disciplina tão peculiar como a antropologia (das outras disciplinas falarão os seus praticantes). O fluxo da palavra criadora...<br />Mas mais importante, e à margem de qualquer ironia, é a questão da "esperança de que o país precisa"... Não tenho certezas nenhumas na esperança e no que ela designa - justamente, porque a esperança representa o equilíbrio do que é incerto, o tal cheque em branco ao devir que fatalmente afecta quem se preocupa com a economia e faz manifestos. A esperança tornou-se coisa de banqueiros e investidores. E desde há muito, pois a economia é uma doutrina soteriológica onde a escolha racional é tão decisiva como a maçã do Jardim do Éden... e que tem o seu dogma: o dogma da Imaculada Escassez sempre prontamente convertido em doutrina a partir da própria praxis, beneficiando dos contextos de competição, crise, dificuldade, incerteza... sobrevivendo e nutrindo-se da perpetuação da violência e da dominação, do roubo, da opressão e da fome...<br />Tão potentes são os demónios deste mundo, que só algum homenzinho semi-nu, frágil e simpático (penso no Mahatma Ghandi...) poderá, talvez, fazer-lhes frente... E penso na comovente descrição que Lanza Del Vasto fez do seu encontro com Ghandi...<br />A esperança será uma categoria universal?<br />(eu penso que não, mas não tenho certezas...)<br />Obrigado Ana Paula<br /><br />Francisco OnetoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7836555435294436899.post-20658478130573951322009-06-22T23:38:45.135+01:002009-06-22T23:38:45.135+01:00Cara amiga, bem o diz: "análise técnica e res...Cara amiga, bem o diz: "análise técnica e responsável".. Ora pergunte-lhes pelos três princípios de gestão da qualidade total . E já agora, qual a "missão" (a razão de ser das "organizações") deles...(economicamente falando). De novo, o velho problema deixado pelo modo como se entende esse: "fazer ciência" quase como "methodos" (no sentido de caminho + desvio + fingimento) próprio do sujeito da modernidade (autónomo, sistemático, ego-centrado, teorético)... Para se "chegar" a uma "verdade aleteológica" tem de se perceber que o sentido de "experiri" acaba por nos levar para a dimensão do "como se" fazer uma experiência fosse sofrer uma experiência -(a qual pergunta pela dimensão pática de sofrer a perguntabilidade do nosso horizonte).AbraçoJeune Dame de Jazzhttps://www.blogger.com/profile/13999391335106326500noreply@blogger.com