Assim vai o país... incómodo, parado, atónito, bloqueado, transtornado... doente!... ou, se preferirem!, desfilando apático, atrás das máscaras! ... como bem ilustra JM Correia Pinto no Politeia, bem explica Alexandre Abreu no Ladrão de Bicicletas, bem denota Paulo Pedroso no Banco Corrido, bem diz Lopes Guerreiro no Alvitrando, bem comenta Filipe Tourais no O País do Burro e bem exemplificam Carlos Fonseca e Carla Romualdo no Aventar e Val no Aspirina B, não podemos esperar muito de um país e de um tempo em que, afinal, enquanto cruzam os braços em de-negação por não saberem o que fazer ou por não quererem "deitar mãos à obra", os pretensos protagonistas da História perdem a noção da realidade para se embevecer perante o espelho distorcido dos seus egos - apesar dos esforços que, do colectivo quase anónimo, emergem e submergem a lembrar pequenos simulacros de naufrágios imaginados em mares que, afinal!, não navegamos, perdidos cada uns por suas águas... quiçá afogados, quiçá revoltados à mesa do café, quiçá desiludidos e tristes, apagados no fundo da nossa imensa compaixão sobre nós próprios face ao destino injusto e negro que nos devolve, cada vez mais, o fado... apesar dos esforços, dizia eu... sim, esforços... esforços de que ainda se faz eco nas palavras de João Ricardo Vasconcelos no Activismo de Sofá ou no discernimento de que dão nota Franciso Seixas da Costa no Duas ou Três Coisas e Estrela Serrano na moral da história que escreveu no Vai e Vem (aqui já referido no primeiro link deste post), Carlos Barbosa de Oliveira no Crónicas do Rochedo, Paulo Guinote no A Educação do Meu Umbigo ou Joana Lopes no Entre as Brumas da Memória...
Obrigado. Faz-se o que se pode...
ResponderEliminarOlá Ana!
ResponderEliminarVocê e todos os links acima são prova de engajamento. Continuem otimistas em sua luta. Lembre-se que antes do ano de 1500 vocês já ganhavam os oceanos!
Abraço brasileiro.