segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ano Novo, Votos de Abril...

(via Francisco Gonçalves e Cantigas do Maio no Facebook)

domingo, 30 de dezembro de 2012

Leituras Cruzadas...

JM Correia Pinto no Politeia
Tiago Mota Saraiva no Cinco Dias
Estrela Serrano no Vai e Vem
Paulo Gorjão no Bloguítica
João Valente Aguiar no Vias de Facto
Ariel no Cirandando
Joana Lopes no Entre as Brumas da Memória
Miguel Abrantes no Câmara Corporativa
Francisco Clamote no Terra dos Espantos
Filipe Tourais no O País do Burro
Maria do Céu Mota no Aventar
Folha Seca em Folha Seca
Leonor Barros e Jaa no Delito de Opinião
Eduardo Graça no Absorto
Carlos Barbosa de Oliveira no Crónicas do Rochedo


A Inconstitucionalidade do Racionamento dos Medicamentos



"A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos."
Hannah Arendth

O Direito à Saúde está consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos  (artigo 25º) e na Constituição da República Portuguesa (artigo 64º). Relembre-se, aliás, o texto da alínea a) do nº3 do artigo do 64º da CRP em que se definem as incumbências prioritárias do Estado relativamente à protecção  da saúde: "Garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação". Por isso, o parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNEV) que apoia a decisão do racionamento dos medicamentos (em relação à qual foram já evocadas, criticamente, práticas "nazistas") e, neste contexto, a banalidade argumentativa (ofensiva, na opinião do Movimento de Utentes) que remete para o cidadão o dever de prevenir a doença para evitar o recurso aos serviços públicos de saúde, concorrendo para o plano de "austeridade" (seria de dizer: desumanidade!) neste sector, denota uma evidente e inqualificável falta de sentido de responsabilidade social, capaz de suscitar a mais justa suspeição sobre uma entidade que se pretende digna, imparcial e impermeável  aos interesses político-partidários e de todos os lobbies. Corajosamente arrasado pela Associação de Bioética (ler aqui), este parecer configura-se como um dos mais graves atentados ao Serviço Nacional de Saúde e coloca-nos perante um tipo de fundamentação de medidas políticas que promovem inequivocamente a destruição dos mais elementares princípios democráticos, ao mesmo tempo que, de certo modo, legitima, mais ou menos indirectamente, a violação dos Direitos Humanos.   

sábado, 29 de dezembro de 2012

Crimes de Ódio... Contra as Mulheres...


Em Nova Deli, capital da Índia, em cada 18 horas, é violada uma mulher... desta vez, a vítima foi uma jovem de 23 anos e morreu, dada a gravidade dos ferimentos. O crime, praticado por 6 homens, num autocarro,
consubstancia o método mais vulgar de violação, neste país em que, como em tantos outros, a maior parte
das vítimas não apresenta queixa às autoridades, não apenas por medo dos próprios criminosos mas, também, pela falta de confiança nas autoridades, cujas práticas são protagonizadas maioritariamente por homens. O problema é, inequivocamente, cultural... entre lapidações, violações, destituição de direitos, sujeição à dependência económica e relações passionais assentes em relações de poder determinadas pelo autoritarismo, a posse e o medo, a ancestral dominação masculina das mulheres inquinou as relações humanas, de forma transversal, em termos de género, prolongando-se no funcionamento institucional e nas práticas discriminatórias, mais ou menos (in)visíveis que caracterizam a organização social, à revelia da legislação e da demagogia... É urgente a sensibilização, a educação e a exigência cívica de uma profunda alteração das relações de género, processo longo e sempre incompleto, indispensável à mudança das mentalidades e que só se concretizará quando a democracia formal, as entidades públicas e privadas, económicas, sociais e culturais tiverem este objectivo como prioritário... e quando cada um de nós, mulheres e homens, formos capazes de reconhecer nos nossos comportamentos, atitudes e juízos a profunda injustiça que subjaz à nossa prática nas mais pequeninas coisas, dando continuidade ao que, em teoria, condenamos.  As notícias dos últimos dias (ler aqui e ver aqui ), trazem-me recorrentemente à memória o paradigmático título do primeiro volume da extraordinária trilogia "Millenium" do escritor sueco Stieg Larsson: "Os Homens que Odeiam as Mulheres".

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Hoje, o silêncio...

... universal e transversalmente lapidar, a frase de William James... quanto ao sentido da sua citação, decorre do cenário absurdo em que entrámos em cena... e mais não digo... hoje, prefiro o silêncio... 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Mural...

Revoluciona-te !

(via Francisco Gentil Apolónio no Facebook)

Sonoridades Intemporais...

... "Ave Maria" de Charles Gounod nas imortalizadas vozes de Maria Callas e Enrico Caruso...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A Fábrica do Natal...

Razões de um Certo Desejo...

Almada de Negreiros, Final do "Manifesto Anti-Dantas" por Mário Viegas...

Sonoridades...

... "Excellent Birds" de Peter Gabriel e Laurie Andersen...

domingo, 23 de dezembro de 2012

Da evocação da guerra à venda de armas...


"The Pilobolus Dance Theatre Shadowland"... porque, num tempo em que se invoca a guerra colonial para justificar a promoção da tragédia social enquanto resposta política a uma alegada crise financeira dos mercados que compram e vendem dinheiro, armas e países, só a criatividade nos resgata a alma que querem forçar à desesperança e nos estimula à resistência convicta cuja razão estratégica e concertada persiste como antídoto até sermos capazes de consertar a esperança... 
 (o vídeo chegou via Manuel Duran Clemente, Capitão de Abril, no Facebook)

..."não matam os tiranos..."


"Os eunucos devoram-se a si mesmos
Não mudam de uniforme, são venais
E quando os mais são feitos em torresmos
Defendem os tiranos contra os pais

Em tudo são verdugos mais ou menos
No jardim dos harens os principais
E quando os mais são feitos em torresmos
Não matam os tiranos pedem mais

Suportam toda a dor na calmaria
Da olímpica visão dos samurais
Havia um dono a mais na satrapia
Mas foi lançado à cova dos chacais

Em vénias malabares à luz do dia
Lambuzam da saliva os maiorais
E quando os mais são feitos em fatias
Não matam os tiranos pedem mais"
José Afonso "Os Eunucos"

sábado, 22 de dezembro de 2012

Sonoridades Femininas...

... "House of the Rising Sun" na voz de Odetta...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Eterno Retorno - do Princípio e do Fim do Mundo...

... Stonehenge... no Solstício de Inverno que, simbolicamente, se assinala no dia 21 de Dezembro... entre o medo e a esperança, as tradições do pensamento cosmológico emergiram como poesia do esforço do entendimento... Viva a Vida!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A Título de Sugestão... de Natal...


Sonoridades Intemporais...


... "Songs without words", opus 19, nº1 em E Major... de Felix Mendelssohn... pela mão de Daniel Barenboim...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Da Miséria à Indigência...

Com plenário agendado para o próximo dia 19 de Dezembro às 18h no  Largo Dr. António Macedo, 7 (junto à Calçada do Combro), em Lisboa, o MSE (Movimento Sem Emprego), divulgou hoje o texto "Como Passar da Miséria à Indigência" e cuja transcrição partilhamos, sem necessidade de outros comentários:
"Em Outubro apenas 375 mil pessoas recebiam prestações de desemprego. Os que recebem Rendimento Social de Inserção (RSI) são cerca de 285 mil, um número que tem vindo a diminuir – há menos 5542 pessoas a receber esta prestação social do que em Setembro - apesar de o número de pessoas que ficam desprotegidas ter vindo a aumentar. Face a Janeiro, a quebra é de cerca de 10%, já que no primeiro mês do ano havia 318.685 pessoas a usufruir deste rendimento. Quebra semelhante nota-se ao comparar o mês de Outubro deste ano com o mês homólogo do ano anterior, quando 314 mil pessoas recebiam o RSI, o que significa menos 29 mil pessoas em 2012, enquanto o número de pessoas que cai no desemprego sem apoios aumenta. O número de beneficiários desta prestação tem vindo a descer desde Julho - quando entraram em vigor as novas regras de atribuição de prestações do sistema de segurança social - precisamente quando mais as pessoas a necessitam para continuar a viver. Ou seja, o Estado está a legislar para criar barreiras à atribuição deste rendimento social, atirando para a indigencia milhares de pessoas. O MSE luta intransigentemente pelo direito ao trabalho e pelo pleno emprego. Queremos trabalhar! No entanto, num contexto em que o governo tem como política o desemprego e as pessoas têm necessidades objectivas e não têm alternativas, é dever do Estado assegurar a subsistência digna destas pessoas e não policiá-las como se tratassem de criminosos, como pretende o secretário de Estado da Segurança Social ao anunciar a contratação de mais 200 técnicos para acompanhar famílias beneficiárias do RSI em Vila Real, Setúbal, Lisboa e Porto, um investimento de cinco milhões de euros.
O MSE defende a solidariedade entre os trabalhadores e o Estado Social. O Estado tem o dever de apoiar os trabalhadores desempregados e promover políticas de pleno emprego.
O governo ao anunciar que o RSI será, em 2013, uma das prestações sociais que mais desce no Orçamento do Estado está a atirar as pessoas para a exclusão social, para a indigencia e para a fome, demitindo-se da sua função. Não aceitamos que as pessoas tenham que passar a viver da caridade do Banco Alimentar. Exigimos que se reponham os mecanismos de solidariedade do Estado."

domingo, 16 de dezembro de 2012

"Taxar os Ricos"...

... vale mesmo a pena ver! ... Simples... e verdadeiro! (via Pedro Faria Bravo no Facebook)

sábado, 15 de dezembro de 2012

Da Europa a Brincar com o Fogo...

As taxas de desemprego no sul da Europa variam, neste momento, entre os 17 e os 26% com 5 milhões de pessoas sem trabalho na vizinha Espanha, um assustador número de 20.000 pessoas a viver sem abrigo na Grécia (das quais 1 em cada 5 tem habilitações académicas de nível universitário) e Portugal a apresentar a 3ª maior taxa de desemprego da OCDE... se a estas calamidades socio-económicas, somarmos as dificuldades em crescendo na Bélgica, na Itália, na França, na Alemanha e na ex-designada Europa de Leste que se tem mantido mantido mais ou menos silenciosa face aos dramas do Sul (entre a ansiedade e a esperança de um mundo perfeito pós-soviético), a evidência assume contornos globais que se revelam já, por exemplo, na Polónia (onde a discriminação etária no acesso ao trabalho é um dos mais ameaçadores rostos do desemprego) e na Hungria (onde as manifestações estudantis abrem caminho à latente explosão de uma revolta pública que não pode, durante muito mais tempo, continuar contida)... O ritmo a que o pensamento político-económico (não) progride nas instâncias internacionais e nas instituições europeias legitima o medo face a um imobilismo político aberrante que, na paralisante tradição de "esperar para ver" e daí retirar dividendos, contribui para a rápida emergência de condições que podem ser fatais para a credibilidade democrática... porque a História tem demonstrado os desastres humanos que costumam suceder-se a estes cenários - independentemente do marketing interno e externo com que se tentam dissimular sob formas que chegam a ser surpreendentes como é o caso da atribuição do (descredibilizado) Prémio Nobel da paz à UE!... pois... mas, brincar com o fogo é, de facto, muito, muito perigoso!...  

Sonoridades Intemporais...


... The Doors & John Lee Hooker em "Roadhouse Blues"...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A Propósito do "Na Linha da Frente"...


Na RTP, a reportagem "Na Linha da Frente" confronta-nos com a realidade atual da sociedade portuguesa que nada nem ninguém tem o direito de minimizar... torna-se por isso mais inglório todo o discurso que a tente tornar compreensível... as pessoas e, de forma particular, as crianças, não são "moeda de troca" para exigências político-financeiras! Não podem ser!... sob pena de trocarmos os valores inerentes à dignidade humana por anónimos mercados, cifrões e escolhas... é nestes momentos e nos recortes ilustrados da vida real que se percebe a dimensão grotesca do que nos é apresentado como "inevitável"... em nome de uma "crise" que prejudica os fluxos financeiros e as ideologias que os protegem, que nome tem a resposta que se materializa na consolidação de uma imensa porque colectiva tragédia humana?... e o que pensar da incapacidade de união de esforços para lhe fazer frente e inverter o sentido desta aparentemente irreversível caminhada para o precipício?...
(a imagem chegou via Rogério Gaspar no Facebook)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Um País Possível - de Manuel Alegre à CGTP...

Em Portugal, o pensamento escreveu-se sob a forma de Poesia... nos tempos que correm, como acabámos de constatar na entrevista de Manuel Alegre à RTP 1, a lucidez política renasce nas palavras do Poeta... destaco o sentido de uma expressão lapidar de M.Alegre sobre os princípios subjacentes à atual governação portuguesa que, afinal de contas, coloca os "credores" acima do interesse nacional!... entretanto, para além da referência crítica às opções estratégicas de privatização da RTP e da TAP que, de modo elucidativo, sintetizou, M. Alegre abordou incisivamente as consequências do Tratado de Maastricht enquanto contrárias ao espírito europeu que integrámos e tirou o véu ao projeto ideológico ("não escrito"!) em que assenta a ultrapassada dicotomia cartesiana entre o Norte e o Sul que o pan-germanismo financeiro nos vai impondo... neste contexto analítico, vale a pena evocar, também,  aqui, o que hoje disse Arménio Carlos sobre a nova revisão da legislação laboral (ler e ouvir AQUI -via CGTP no Facebook).

Eternidades...

... sem palavras... (via Nuno Ramos de Almeida no Facebook)

Trabalho Temporário, Trabalho Sem Direitos...

 

"O recrutamento de trabalhadores com recurso a agências de trabalho temporário tem vindo a subir nos últimos anos de tal forma que a facturação anual destas agências chega já aos 600 milhões de euros. O MSE denúncia estas empresas que não são mais do que instrumentos de promoção e perpetuação do trabalho precário, sem direitos, mal pago. São intermediárias entre o trabalhador e o patrão que vivem de lucros conseguidos através da usurpação de parte do salário dos trabalhadores e que legitimam a desresponsabilização das empresas perante estes. Assim, o MSE questiona: afinal qual o papel do Centro de Emprego? Gerir subsídios de desemprego? Controlar os trabalhadores desempregados para, à primeira oportunidade, lhes retirar o subsídio? Manipular os números de desemprego? Porque não é o estado, através do Centro de Emprego, a cumprir esta tarefa? Porque é que estas empresas têm uma facturação de milhões de Euros e os Centros de Emprego não cumprem o seu papel? Exigimos o fim das empresas de trabalho temporário e que o Centro de Emprego assuma a função para o qual foi criado: promover o emprego com direitos."
(Comunicado do MSE - Movimento Sem Emprego)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sonoridades Intemporais...


... Plácido Domingo canta, precioso como sempre!, "Piensa en mi"...
(via Helena Pato no Facebook)

Da Política Nacional...


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Juntar as Mãos... em 10 de Dezembro!

... pelo Tibete e pelo apoio a todos os que lutam pelo direito à dignidade identitária, num contexto implacável que, no caso, tem levado à imolação dezenas e dezenas de pessoas, adultos, mulheres e jovens - eis uma das mais prementes exigências éticas, a evocar no dia de hoje, 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Sonoridades...


... António Pinho Vargas em "Dança dos Pássaros"...

De Regresso aos Mercados...

(via Amilcar Pinto no Facebook)

sábado, 8 de dezembro de 2012

Da Cidadania e Arte contra a Exploração Financeira

... Em Zurique, foi esta a forma escolhida para uma manifestação de protesto contra os Tubarões Financeiros...
(via Jesuína Pedreira no Facebook)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Sonoridades...

... Stan Getz em "Here's That Rainy Day"...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Óscar Niemeyer, entre o Sonho e a Arquitectura...

"A Humanidade precisa de sonhos para suportar a miséria; nem que seja por um instante."
(OSCAR NIEMEYER)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

J. Benite - do Teatro como (Re)Criação do Mundo

Hoje, Joaquim Benite, entrou num outro personagem e foi para longe... tinha 69 anos e fica na História do Teatro, em Portugal e na Europa, como um dos seus grandes criadores contemporâneos apesar de, quando interpelado sobre se seria protagonista de uma tal marca, ter respondido: "Os encenadores nunca ficam na história. Só os escritores, como o Shakespeare. Sabe, acho que vale a pena viver para nos divertirmos. Lutar por coisas, para cumprir missões, não. O teatro é um sinal de civilização que está na origem da sociedade. Até nos animais. Quando chego a casa, o meu cão faz uma dança que parece egípcia, pá. São rituais de representação. Mas o teatro não tem missão nenhuma. É uma coisa que as pessoas fazem porque gostam e as outras veem porque lhes dá prazer". (ler AQUI).
Do Festival de Teatro de Almada de que foi alma fundadora e energia permanente, disse um dia:

Da História... Essencial

... "O Homem Que Plantava Árvores"... (via Miguel Gomes Coelho no Facebook)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

domingo, 2 de dezembro de 2012

... Sínteses...

Entre a Constituição e o Orçamento de Estado ...



O futuro próximo da sociedade portuguesa depende do "braço-de-ferro" entre as garantias constitucionais e o orçamento de estado. Entretanto, além do coro de protestos que defendeu o "chumbo" da proposta orçamental que acabou aprovada na AR e do que agora reclama a verificação da sua constitucionalidade, chegou a vez de António Costa defender o envio do OE 2013 para o Tribunal Constitucional (LER AQUI)... porque perante a adopção de um documento que condicionará a vida de milhões de pessoas durante 12 meses, com consequências que se prolongam muito para além desse tempo, o mínimo que se pode fazer é exigir que um tal documento não seja ilegal, violando os direitos fundamentais das pessoas... além disso, face a um estado económico-social com as características do que estamos a viver no nosso país, quem tem a coragem de pensar tem, necessariamente, que tomar posição!... 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Fome e Sociedade, em Portugal...



O desemprego atingiu, em Portugal, os 16,3% (ler aqui)... por isso, há crianças com fome e pais, aflitos, em busca de ajuda, a chegar aos hospitais, vítimas de carência e privação (LER E VER AQUI)! ... Perante a trágica realidade que o cenário nos apresenta, continuar a anunciar novos cortes nas funções sociais do Estado, propor a privatização da escola pública e insistir em penalizar funcionários e pensionistas com a consciência de que vivemos numa sociedade sem investimento e sem criação de emprego... é, simplesmente, uma desumanidade... inqualificável!...