Porque razão nos faltam as palavras quando o tempo nos arranca o coração e nos atira contra este muro de silêncio onde teimam em escrever as palavras vãs, cruéis e sórdidas com que justificam a realidade? Quem parte de um horizonte virtual fala de visões sem correspondência concreta... e nem o medo é medo quando é o medo que fala!... ficamos pois, parados, estarrecidos e incrédulos, à beira de uma improvável mas plausível plateia que assiste à crueldade cega e insconsciente com que uns pensam o mundo dos outros - neste que é afinal o mesmo e único mundo, potencialmente capaz do aperfeiçoamento e atualmente incapaz de mudar!... tempos tristes, talvez!?... quiçá necessários ao auto-entendimento da Humanidade?!... quiçá inúteis!?... de qualquer modo, sim... indubitavelmente... tristes!
Abraço, Ana Paula.
ResponderEliminar... Abraço, Miguel...
EliminarJá nos esquecemos que o melhor transporte das palavras é a voz, a viva voz. Grafitar o medo é desconhecer as palavras que não saem da garganta quando o cheiro do medo atiça os cães.
ResponderEliminarAbraço.
... pois é, Fernando... bem recordado: "o medo atiça os cães"... de facto... confirma-se!
EliminarAbraço.