Com 4.500 anos, as cerca de 20 estatuetas descobertas no campo arqueológico da Herdade dos Perdigões* (ler AQUI), podem revolucionar a visão da História... Estão de parabéns todos os que, com António Carlos Valera (o arqueólogo que lidera a equipa) têm desenvolvido, paciente e persistentemente, o trabalho no terreno, ajudando a revelar este verdadeiro tesouro do património material da Humanidade... mas, de parabéns está, também!, o meu amigo Professor Doutor Vitor Gonçalves cuja visão integrada do Tempo e fascinação pelo espaço regional/local, lançou as raízes que, hoje, nos permitem disfrutar desta fabulosa descoberta! ... De facto, como António Valera disse ao Público, a sofisticação técnica e artística destes exemplares da arte escultória que, anos e anos de escavações (ler Aqui), deixaram chegar à luz do dia, demonstra (a quem disso duvidou, firmado nos "pés de barro" do preconceito) que as civilizações que ocuparam o espaço do sudoeste peninsular (antes do que, redutoramente, se institucionalizou designar como "História"), fruiram de uma forma de organização que lhes permitiu viver com um grau de complexidade e maturidade muito superior ao que "seria suposto" e cujas expressões a arqueologia vai, pouco a pouco, ajudando a evidenciar.
(* o meu agradecimento ao Eborígene pela leitura atenta)
(* o meu agradecimento ao Eborígene pela leitura atenta)
É sempre agradável constatar que a história até que reserva surpresas. Só um pequeno reparo. Foi na Herdade dos Perdigões, não no Esporão.
ResponderEliminarCaro Eborígene :))
ResponderEliminarObrigado pelo bom reparo :)) ... para além de me ser bastante mais gratificante o local exacto :)), a memória da interação com o Professor Vitor Gonçalves levou a outro canto do espaço :))
Um abraço.