domingo, 16 de junho de 2013

Da Crise ao Compromisso da Alternativa Possível...

Amanhã, segunda-feira, dia 17, há Greve de Professores. Dia 27, a Greve será Geral na prossecussão de uma luta contra a austeridade que, no nosso país, se desenvolve, perante uma classe política dividida entre a ousadia da sua prática e a incapacidade de unir esforços para encontrar soluções reais de compromisso "à esquerda", capazes de fazer jus à democracia e ao povo que saiu à rua para apoiar Abril de 74! Entretanto, no mundo que nos envolve e nos configura, são conhecidas as dimensões do controle informativo internacional através das fugas de informação da CIA, bem como o uso assumido das armas químicas na guerra em curso na Síria e a escalada do fundamentalismo por sobre a chamada "primavera árabe"... O século XXI soçobra sobre as conquistas do século que o antecedeu e encontra-se, perigosamente, à beira de "vergar"... Felizmente, talvez já tarde!, os socialistas europeus reunem em Paris para tentar encontrar forças alternativas de governar a União Europeia, libertando-a do jugo neoliberal capitalista a que submergiu, sob a liderança alemã de Angela Merkel... falam e são ouvidos, entre vários discursos e várias vozes, Jacques Delors e Martin Schultze... porém, para ser eficaz e passar à prática como uma política concreta de imediatos efeitos na vida dos cidadãos, talvez devessem ter convidado todos os outros que, com seriedade, conseguirão assumir compromissos que confiram prioridade efectiva à liberdade, à igualdade, à justiça e à dignidade das condições de vida de todas as pessoas residentes no espaço comum europeu... porque só assim se poderá, realmente, recuperar e revitalizar o espírito inicial -agora, de facto!, mais objetivo, realista e limpo- do projeto da Europa Social assente nos princípios da Liberdade, do Pleno Emprego, das Nações e das Regiões, da Cultura, da Não-Discriminação, da Igualdade de Tratamento e de Oportunidades, da Harmonização e da Solidariedade.

1 comentário:

  1. Que haja greve e que dê frutos.
    A greve não dá pão a ninguém mas mostra que o governo não pode passar o tempo a culpabilizar os professores e a prejudicar os alunos.
    Segundo o governo o mal do país está nos funcionários publicos.

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