A Faixa de Gaza continua, a pretexto de qualquer ação ou atentado contra os autodesignados "Escolhidos", a viver, de forma persistente e continuada, até à exaustão!, o massacre a que está sujeita há quase meio século, na terra que o povo palestiniano habita há milhares de anos e que os seus vizinhos judaicos cobiçam sem escrúpulos até ao limite, num desfecho que o conduzirá à condição de um povo destruído pelas armas de Israel ou pelo etnocídio a que uma sociedade recorre, autofagicamente, quando lhe é vedado o acesso às condições pacíficas e/ou armadas que lhe podem garantir a recuperação do território usurpado - e o direito a uma paz duradoura onde se possa construir uma democracia! ... Os conflitos na Faixa de Gaza configuram, mais do que um conflito político, a eficácia de uma manipulação coletiva consolidada ao longo dos anos, no sentido de envolver emocionalmente cada soldado israelita num agente incapaz de se distanciar da prática inequívoca de crimes de ódio... e se é verdade que as vítimas de violência apresentam maiores probabilidades de se tornarem seres violentos (ainda que o possam não ser, pela educação, a cultura e a consciência ética, na medida em que esta relação se não constitui como condição e consequência necessária e suficiente), a verdade é que o Holocausto deveria ter ensinado que há limites para todo o exercício do poder e para toda a violência e que nada mas, absolutamente nada!, justifica o genocídio a que estão a condenar o povo palestiniano, fomentando e incentivando o ódio dos povos árabes contra si - argumento que utilizam para falar em autodefesa e que, a longo prazo, demonstrará ao mundo os efeitos da desinteligência estratégica na política, materializados num sofrimento generalizado que acaba por recair, sempre, também, sobre os que vestem, conjunturalmente, a aparência de vencedores e poderosos. Em nome dos povos e das etnias que habitam a Faixa de Gaza e toda a Palestina, é urgente e fundamental uma Revolução Cultural capaz de criar e disseminar sementes de paz e de resiliência contra a violência, de modo a que a coexistência pacífica seja possível entre vizinhos - como acontece entre o maioritário e significativo número de países do mundo. Quando um povo se limita a olhar para si próprio como vítima, afasta-se da lucidez e da capacidade de reconhecer o seu lugar no mundo, reforçando as razões em que assenta a agressividade incontrolável e gratuita com que, todos os dias, é destruído o futuro!
ISRAEL ESTÁ A COMETER UM GENOCIDIO, SEJA À LUZ DE QUE CREDO OU POLITICA OU CRITÉRIO DE JUSTIÇA ...ESTÃO A SER PIORES DO QUE OS NAZIS!!!
ResponderEliminar:( ... pois... :(
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