... ontem, o Pingo Doce protagonizou o assumir da lógica do lucro sobre todos os direitos das pessoas e ultrapassou, sem titubear!, as regras deontológicas que o respeito e o exercício da responsabilidade social impõe a cidadãos, entidades e empresas a quem se exige responsabilidade social... ao mesmo tempo, o ministro das finanças alemão comentava em moldes que passo a referir (sem ter a pretensão de reproduzir na íntegra as suas palavras) as consequências de uma potencial eleição de François Hollande para a continuidade das relações franco-germânicas no contexto europeu: o que está em causa (leia-se: a persistência da austeridade e a convergência das políticas económico-financeiras na UE) não depende dos resultados eleitorais porque tudo vai ter que continuar a seguir o rumo pelo qual enveredámos... Disse e está dito!... as democracias representativas não têm qualquer papel na definição das políticas económicas e financeiras e as eleições deixaram de ser reconhecidas politicamente como instrumento de mudança!!!... Até agora ninguém assumira tão claramente o que se tornava, cada vez mais, uma suspeição generalizada que muitos tentavam atribuir a "leituras de esquerda"... e agora?... que contra-argumentação haverá a apresentar contra esta afirmação pública de uma hegemonia anti-democrática, cuja raiz, de má-memória, não pode deixar de evocar um nacionalismo político fundado nos interesses financeiros que, há pouco mais de 60 anos, exterminou milhões e milhões de pessoas? ... sinergias, coincidências, pretensas fatalidades ou o que lhe queiram chamar, a verdade é factual... resta-nos esperar que a incultura não seja tanta na diversidade do mosaico político europeu que não percebam que estamos todos (mas mesmo todos!) em causa...
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Sinergias de um Capitalismo sem Escrúpulos?!...
... ontem, o Pingo Doce protagonizou o assumir da lógica do lucro sobre todos os direitos das pessoas e ultrapassou, sem titubear!, as regras deontológicas que o respeito e o exercício da responsabilidade social impõe a cidadãos, entidades e empresas a quem se exige responsabilidade social... ao mesmo tempo, o ministro das finanças alemão comentava em moldes que passo a referir (sem ter a pretensão de reproduzir na íntegra as suas palavras) as consequências de uma potencial eleição de François Hollande para a continuidade das relações franco-germânicas no contexto europeu: o que está em causa (leia-se: a persistência da austeridade e a convergência das políticas económico-financeiras na UE) não depende dos resultados eleitorais porque tudo vai ter que continuar a seguir o rumo pelo qual enveredámos... Disse e está dito!... as democracias representativas não têm qualquer papel na definição das políticas económicas e financeiras e as eleições deixaram de ser reconhecidas politicamente como instrumento de mudança!!!... Até agora ninguém assumira tão claramente o que se tornava, cada vez mais, uma suspeição generalizada que muitos tentavam atribuir a "leituras de esquerda"... e agora?... que contra-argumentação haverá a apresentar contra esta afirmação pública de uma hegemonia anti-democrática, cuja raiz, de má-memória, não pode deixar de evocar um nacionalismo político fundado nos interesses financeiros que, há pouco mais de 60 anos, exterminou milhões e milhões de pessoas? ... sinergias, coincidências, pretensas fatalidades ou o que lhe queiram chamar, a verdade é factual... resta-nos esperar que a incultura não seja tanta na diversidade do mosaico político europeu que não percebam que estamos todos (mas mesmo todos!) em causa...
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