domingo, 20 de maio de 2012

A soberania... é deles?!

As dinâmicas da História revelam o futuro na forma como se vão definindo ao longo do presente... contudo, só quando o presente se torna passado, se revela a integralidade dos objetivos subjacentes às opções que as vão configurando e os efeitos que daí decorrem... como já constatámos em relação a tantas realidades (previstas, analisadas e relativizadas de modo a nunca se verificar o desenvolvimento atempado de mecanismos que as evitem), mais uma vez, não estamos perante qualquer tipo de fatalidade mas, apenas, face a lideranças da gestão política e económica, arreigadamente conservadoras, que vão resistindo a toda a mudança, em função de uma subserviência que denota a absoluta subalternização do interesse público dos cidadãos e um compromisso incondicional com o que consideram essencial à sua continuidade no poder, nos termos em que o impõe a conjuntura internacional em que se inscrevem... atravessam assim os tempos, esses poderes cuja legitimidade radica na eficácia da manipulação das opiniões públicas... ao ponto de invocarem o exercício de uma autoridade que ninguém lhes concedeu ou, sequer, lhes reconhece... é o caso da mais escandalosa afirmação de Jean Claude Trichet que vem agora sugerir/defender a perda de soberania para os países que não cumprem as "recomendações" (??!!) das instâncias financeiras internacionais... a proposta é tão prepotente, como o é a passividade das reações das lideranças a que se dirige... nomeadamente porque, para além de todos os argumentos susceptíveis de serem invocados, aceitam ignorar o mais elementar princípio subjacente a todo o Direito: o entendimento entre as partes e o carácter negocial das regras... ora, se, como diz o Poeta, "somos feitos de palavras", a afirmação de Trichet abre caminho à extinção dos países enquanto entidades soberanas e inaugura a promoção pública da centralização global do poder, afastando as pessoas da participação política e arrasando, de vez!, o espírito com que se quiseram construir as Democracias  (LER AQUI)...

1 comentário:

  1. Porque é que não foi dado o alerta?!?
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    A liberdade de expressão traz perigos, sim... mas... a implementação do lápis azul (vulgo censura) traz perigos muito muito maiores!!!... Entre 'n', veja-se este exemplo: ao mesmo tempo que José Sócrates argumentava que estar a falar em determinadas situações/problemas... era algo que iria minar a confiança dos agentes económicos (e prejudicar o desenvolvimento económico)... o país ia fazendo uma alegre passeata rumo à bancarrota.
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    Um exemplo: era óbvio que, quando rebentasse a bolha imobiliária, tal iria ter consequências muito nefastas para o país... todavia, no entanto, enquanto a economia ia crescendo 'alegremente' com a bolha... muitos economistas forma impedidos, pela comunicação social, de dar o alerta para os perigos do DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO NÃO SUSTENTÁVEL promovido pela bolha imobiliária - ('Ratoeiras Economisticas' organizadas por economistas ao serviço de 'Bilderbergos')
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    P.S.
    -> A superclasse (alta finança internacional - capital global, e suas corporações) não só pretende conduzir os países à IMPLOSÃO da sua Identidade (dividir/dissolver identidades para reinar)... como também... pretende conduzir os países à IMPLOSÃO económica/financeira.
    -> Só não vê quem não quer: está na forja um caos organizado por alguns - a superclasse: uma nova ordem a seguir ao caos... a superclasse ambiciona um neo-feudalismo.
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    ANEXO:
    -> Uma NAÇÃO é uma comunidade de indivíduos de uma mesma matriz racial que partilham laços de sangue, com um património etno-cultural comum.
    -> Uma PÁTRIA é a realização e autodeterminação de uma Nação num determinado espaço.
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    -> As famílias não são independentes/autónomas... todavia, devem as famílias abdicar da sua Identidade?... Resposta: Nâo!
    -> As Nações não são independentes/autónomas... todavia, devem as Nações abdicar da sua Identidade?... Resposta: Não!
    -> Ora, existindo não-nativos JÁ NATURALIZADOS com uma demografia imparável em relação aos nativos... como seria de esperar, abunda por aí muita conversa para 'parvinhos-à-Sérvia'.
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    -> De década em década numa alegre decadência 'kosovariana'... não obrigado!!!
    --->>> Não vamos ser uns 'parvinhos-à-Sérvia'........ antes que seja tarde demais, há que mobilizar aquela minoria de europeus que possui disponibilidade emocional para se envolver num projecto de luta pela sobrevivência... e SEPARATISMO-50-50!...

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