Foi há 7.000 milhões de anos que aconteceu o choque de galáxias que uma equipa de investigadores, liderada pelo jovem astrofísico português Hugo Messias (bolseiro de pós-doutoramento do Centro de Astronomia e Astrofísica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa - CAAUL), conseguiu captar através do trabalho conjunto dos telescópios ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) que conseguiu ultrapassar a opacidade das poeiras conhecidas na região e o indispensável telescópio espacial Hubble. O resultado deste trabalho que consistiu na materialização de uma ideia brilhante, a saber, utilizar uma galáxia como "super-lente" para ver o que se encontra "por detrás dela" ou, dito de outro modo, o que a antecedeu, foi publicado esta terça-feira na revista Astronomy & Astrophysics. O choque galáctico agora fotografado ocorreu quando o Universo tinha apenas metade da sua atual idade, sendo considerado um fenómeno comum na dinâmica astronómica... de tal modo que se pensa que é provável que a galáxia em que habitamos, conhecida por Via Láctea, venha a colidir, no futuro, com a galáxia de Andrómeda. Fascinante, a Vida continua a ser o Mistério que justifica todo o conhecimento, toda a ética, todo o respeito e todo o Amor e que ridiculariza todo o medo, toda a agressão, toda a desconfiança, toda a guerra e toda a injustiça. Os seres humanos deveriam aprender a valorizar e a preservar o Milagre de que são matéria e prova irrefutável.
(sobre a notícia que aqui partilhamos ler mais AQUI e AQUI)
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