Hoje, para além do inexplicável e inadmissível aumento da despesa pública em Portugal que se limita a reiterar a total descredibilização na política de austeridade e outros instrumentos demagógicos afins, o diagnóstico económico-político e social europeu adquiriu uma complexidade que não podemos ignorar e que, infelizmente, há muito se pressentia e pressagiava. De facto, para além da constatação da asfixia financeira a que foi conduzida a União Europeia (com particular destaque para os países do sul), em nome dos rostos anónimos do grande capital multinacional que se oculta sob os interesses económicos promovidos pelas "troikas" que vamos, progressivamente, conhecendo e desmultiplicando cada vez mais e melhor, a problemática pode agora ser melhor compreendida, no qu esse refere à sua extensão e dimensão, se atendermos à situação geoestratégica em que nos encontramos, enquadrados, a sul, pelos problemas protagonizados, a título de exemplo (e sem evocar todos os outros, efetivamente reais e particularmente graves como é o caso da Palestina, da Síria, do Afeganistão, etc., etc., etc.) pela emergência do Estado Islâmico e, a norte (sem esquecer a estratégia alemã e o silêncio que se abateu sobre a região dos Balcãs), pelo conflito russo-ucraniano.
A este propósito, partilho uma excelente reflexão da autoria do Senhor General Professor Doutor José Loureiro dos Santos e um interessante artigo também por ele divulgado, da autoria de Anne Applebaum:
A ler!... indiscutível e urgentemente!
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