Acabei de ler "O Cemitério de Praga" de Umberto Eco. As minhas desculpas aos "aficcionados" de "O Nome da Rosa" e sem qualquer menosprezo por uma obra genial como o foi a publicação deste grande romance do historiador e filósofo italiano que deu à estampa uma narrativa ficcionada com o objectivo explícito de ajudar a desmistificar a Idade Média e, de certo modo, os meandros "ocultos" da Igreja Católica... mas, "O Cemitério de Praga" é uma obra ousada, actual e pertinentissima para se compreender o processo das interacções histórico-culturais ecléticas que justificam a travessia europeia do século XX e, de certo modo, o nosso século XXI. Nesta obra, Umberto Eco situa-nos no século XIX onde, entre jesuítas, maçons, o esoterismo, a emergência de ciências como a psicanálise e a grande discussão, à época, sobre os judeus, se edificaram as raízes do que sustentou o inconsciente colectivo europeu em que se alicerçou o nacional-socialismo de Hitler. Não é um livro fácil... e, às vezes (muitas vezes!), é um livro (quase) odioso... mas, acreditem!, é, indubitavelmente!, um livro interessantissimo e diria mesmo, essencial!, para o entendimento contemporâneo. Vale a pena ler.
Sabes eu também adoro ler, e depois que comecei a usar a Internet, eu deixei de lado os livros, é um mal esse vício da Net...
ResponderEliminarVou ver se encontro por aqui esse livro, parece que é bom, pelo que relatas...
Boa noite, já deves estar dormindo.
Aqui são 20:15.Bons sonhos!
Beijo da Mery.
Se a Ana Paula não vos convencer com a sinceridade daquele "odioso"... atentem pelo menos na Editota, sem falar obviamente do Umberto. A Gradiva não é para mim uma editora, é uma instituição.
ResponderEliminarFiquei com curiosidade...
ResponderEliminarTalvez siga a tua sugestão.
Obrigada pela sugestão, Ana Paula. Vou seguir a dica :))
ResponderEliminarBeijinho
Ana Paula,
ResponderEliminarSeguirei o conselho. Vou comprar e ler o livro. Aprecio bastante Umberto Eco, destacando também o Nome da Rosa de tudo quanto li do autor.
Um abraço de amizade,
Carlos Fonseca
Olá Mery :))
ResponderEliminar... tens toda a razão: ainternet afasta-nos desses bons amigos que são os livros :))... mas, os bons hábitos merecem ser recuperados :)
Quando escreveste este comentário, estava em Tallinn (na Estónia)... cheguei esta noite e por isso só agora respondo :)
Beijinho :))
Olá Vasco,
ResponderEliminar... aguardo que leias e que comentes - a tua interpretação desta obra promete ser interessante :))
Abraço.
Olá Ariel :)
ResponderEliminarFico curiosa e interessada na tua opinião :))
Aguardo :))
Beijinho
Comprei. Comecei a ler. Sou lento, demorado.
ResponderEliminarPara já, ri-me com a descrição dos alemães,
e verdadeira também a impressão
sobre os franceses.
Agora, aquele primeiro capítulo,
com a descrição condicional
do que se observaria
se isto e aquilo
fosse o caso,
deixou-me advertido
para as múltiplas
e diferentes
idades, gerações e costumes
que em cada lugar se revezam
no desenrolar do tempo
— as cidades e vilas do nosso país
são mais velhas que o nosso país! —
— e a comprová-lo estão os bustos
de sete imperadores romanos
que sobre este país
reinaram :) —,
e todo esse realismo plural
para retratar uma praça de Paris,
a desembocar num cul-de-sac,
— como os muitos com que
sistematicamente
me deparo
e me tolhem o passo
obrigando-me a retroceder
no caminho! :)
Vou ler :)
D'"O Nome da Rosa", gostei.
Comprei. Vou ler. Sou leitor demorado, lento.
ResponderEliminarPara já ri-me com a descrição dos defeitos
dos alemães, e também é verdade
o que ele diz dos franceses.
Aquele primeiro capítulo!,
— a descrição condicional
do que se observaria
se isto, aquilo e aqueloutro
sucedesse ser o caso :) —,
a par da descrição intercalada
de como as pessoas, as coisas,
e os costumes eram em épocas passadas —,
surpreende o leitor deixando-o suspenso
num cul-de-sac de uma praça de Paris!,
o que particularmente a mim me fez sorrir,
porque passo a vida e deparar-me
com cul-de-sacs, nas minhas
deambulações de estrada! :)
Mas vou ler,
com atenção e gosto.
Dele, gostei d’ “O Nome da Rosa”
e do “Kant e o Ornitorrinco”,
embora os especialistas
não apreciem a sua
ligeireza filosófica…
Obrigado pela tua sugestão de leitura.
Olha!!!
ResponderEliminarJulguei que tinha perdido a 1ª versão
e tentei reeditá-lo e enviá-lo
como o escrevera...
Ficaram semelhantes os comentários, lol.
Olá Vasco,
ResponderEliminarFico feliz por ter comprado... e, deixa que te diga: para quem ainda agora começou a ler, a crítica promete :))
Abraço.
Olá Carlos,
ResponderEliminarPenso que vai gostar muito... na minha opinião trata-se, de facto, de uma obra imperdível para conhecer e compreender os meandros menos públicos da história contemporânea.
Um abraço com a amizade de sempre.
Olá Graza :)
ResponderEliminarFaço minhas as suas palavras e se as minhas não convencerem o leitor pelo qualificativo que inseri neste post, ao menos, que se deixem tentar pela excelente chancela da Gradiva.
Um abraço.
Ana Paula farei o esforço de ler devido ao seu comentário e crítica do mesmo! Irei comprar! Obrigada por compartilhar conosco! Bj,
ResponderEliminardani
Vale a pena, Dani... é uma obra realmente importante!
ResponderEliminarBeijinho
Estou a travar uma luta heróica com o livro do Eco.Mas é imperdível , pois não se consegue larga-lo.Muitos personagens , lugares .Enfim um turbilhão. Estou a gostar da leitura .
ResponderEliminarCaro Anónimo :))
ResponderEliminar... é, de facto!, uma luta :))
... aconteceu-me o mesmo!... até ao fim!... e vale a pena!
Obrigado pela partilha!
Um grande abraço.
Gente...não consegui ler o livro até o fim!!! Gostei de algumas coisas, mas não dei conta de ler tudo. Achei entediante. será que me faltou compreensão?
ResponderEliminarAna paula sou de Fortaleza Ceara, no Brasil quero dar te meus parabéns por esse blog que fala de tudo de forma simples e elegante, parabéns!!!
ResponderEliminarGadesco,
ResponderEliminarQue boas palavras estas, vindas do Ceará :))
Muito, muito obrigado, meu amigo!... guardo-as no coração... e confesso!, é exactamente isso que pretendo com A Nossa Candeia!
Bem-haja!... e Até sempre :))
Um abraço.