Na RTP, a reportagem "Na Linha da Frente" confronta-nos com a realidade atual da sociedade portuguesa que nada nem ninguém tem o direito de minimizar... torna-se por isso mais inglório todo o discurso que a tente tornar compreensível... as pessoas e, de forma particular, as crianças, não são "moeda de troca" para exigências político-financeiras! Não podem ser!... sob pena de trocarmos os valores inerentes à dignidade humana por anónimos mercados, cifrões e escolhas... é nestes momentos e nos recortes ilustrados da vida real que se percebe a dimensão grotesca do que nos é apresentado como "inevitável"... em nome de uma "crise" que prejudica os fluxos financeiros e as ideologias que os protegem, que nome tem a resposta que se materializa na consolidação de uma imensa porque colectiva tragédia humana?... e o que pensar da incapacidade de união de esforços para lhe fazer frente e inverter o sentido desta aparentemente irreversível caminhada para o precipício?...
(a imagem chegou via Rogério Gaspar no Facebook)
Acabei de ver e ainda estou em estado de choque, Ana Paula. quis escrever um post, mas ainda não consegui.
ResponderEliminarSó me apetecia sair para a rua aos tiros a esta cambada toda. Desculpe o desabafo.
Beijinho
Carlos... obrigada pelo justo desabafo!... é tão... inqualificável (ultimamente retiro esta palavra como se, na nossa língua, nos faltassem vocábulos para a indignação!!!) que nos falta forma de o dizer... talvez por isso às vezes nos esmoreça a vontade de escrever e se partilhem apenas sinais do sentir... é um momento grave e estranho, Carlos, este que agora vivemos... mais uma vez, obrigada e... desculpe o desabafo :) Beijinho.
Eliminar"Que fazer?"
ResponderEliminarA pergunta, perfeita, merece a melhor resposta que pudermos... pensemos!... porque pensar é o princípio do agir...
EliminarAbraço :)
O que se viu e ouviu foi um verdadeiro libelo acusatório contra o estado a que chegamos.
ResponderEliminarDeveriamos ter vergonha!
E, vergonha, deveriam ter aqueles nossos governantes-aos quais se devem juntar os conhecidos acólitos- quando nos dizem,"que está tudo a correr bem".