Ao contrário do que os comentadores têm vindo a dizer, mesmo os que se pretendem políticos, politólogos ou intelectuais, não considero que as palavras sejam negligenciáveis, particularmente quando são a expressão incontida e evidente da autenticidade do pensar... refiro-me às declarações de Alberto João Jardim que denotam o seu apelo a um Golpe de Estado através da concretização de uma revisão constitucional que, de há muito, advoga e que, a todo o momento evoca... haverá de facto uma agenda escondida do PSD para o caso de alcançar a governação?... espero que os cidadãos tenham o discernimento de intuir e compreender o problema, deixando de escamotear a realidade com demagogias gratuitas... de facto, considero que se trata de uma revelação extraordinariamente grave pelo dito e o não-dito que nela se arrasta! Não, não se trata de alarmismo... na Itália chegou ao poder, por mais de uma vez eleito um homem que os mais tranparentes valores democráticos excluiriam sempre da representação pública de um povo, no Parlamento Europeu presidido por um polaco estão hoje sentados 35 eurodeputados de extrema-direita e, em Portugal, a dar sinal de uma vitalidade clandestina, soa de novo a voz terrível de Alberto João Jardim que não é, podem estar certos!, um ingénuo ou um brincalhão gratuito... aliás, estou, neste momento, a ouvir na SICNotícias, Pacheco Pereira dizer que a afirmação de Jardim "não é estapafúrdia" porque a ideia está a ser discutida "nas instituições europeias" e Lobo Xavier a dizer que concorda com Alberto João Jardim porque "não há condições para retirar a condenação das organizações fascistas da constituição... e chamo a atenção para a desigualdade constitucional que isso representa... em relação às ideologias comunistas"... ainda pensam que eles andam a brincar?!
Andam a brincar ao jogo dos soldadinhos da ditadura..
ResponderEliminarSeguramente, Jeune Dame... seguramente!... uns "tótós" muito mas mesmo muito, perigosos!... as crianças e os loucos não devem ter acesso ao uso de armas! Grande Abraço.
ResponderEliminarCara Ana Paula F.,
ResponderEliminarAinda estou tão "pasma" que me pergunto se ele saberá, de facto, o significado de totalitarismo?! E já agora: fascismo; entidade colectiva;monopólio ideológico; terror... Grande Abraço.
Acho que o alertar para os perigos de certas ideias, como algumas das que estão nas "teses" de Alberto João, deve ser uma preocupação de cidadania de todos nós.
ResponderEliminarMas às vezes como madeirense e como cidadão que lá teve alguma responsabilidade governativa durante o chamdo PREC, interrogo-me porque nunca houve a nível do Pais uma discusão sobre autonomia e seus modelos? Porque, por exemplo, sou contra há muitos anos pela existência de um representante da República, que antes se chamoi de ;inistro, etc. Os assuntos mal definidos dão sepre aso a que demagogos com fins políticos se aproveitem da situação.
Um abraço
João Abel de freitas
Sim, Jeune Dame, é efectivamente de ficarmos "pasmas"... e obrigado pela lembrança dos sinónimos que queremos afastados da vida democrática... Abraço.
ResponderEliminarCaro João Abel de Freitas,
ResponderEliminarObrigado pelas suas palavras... o reforço da solidariedade quanto se prenunciam ameaças desta natureza é, sem dúvida, a melhor forma da cidadania não deixar que o silêncio encubra a violência que se adivinha... um agradecimento especial também pela pertinente questão que coloca relativamente à autonomia insular que, de facto, no nosso país tem sido apenas equacionada nos termos exactos dos interesses partidários imediatos, sem a consciência política de que o João Abel aqui dá nota e que justifica a conclusão do seu comentário que partilho em absoluto.
Um abraço,
Ana Paula
Este é um assunto, que não me apetece comentar, hoje...
ResponderEliminarApenas, mais uma vez ,o meu total acordo com o seu pensamento...
Bom fim de semana,Ana Paula,e um abraço amigo
Tina
Obrigado por ter vindo até aqui, Tina... mesmo o não-comentário vale por si.
ResponderEliminarVotos de um excelente fim-de-semana!
Um abraço amigo,
Ana Paula
Fiz Link.Obrigado.
ResponderEliminarOC
Caro Osvaldo Castro,
ResponderEliminarSou eu quem, sinceramente, agradece o facto de ter vindo até aqui, sensibilizada com a escolha do tema que mereceu o seu link no Praça Stephens.
Um abraço amigo,
Ana Paula
Parabéns pela veemência nesta postura que também considero que não é de somenos importância.
ResponderEliminarÀ custa de andarmos "ocupados" e deixarmos passar coisas sérias mascaradas de impropérios, pagamos neste momento preços altos... Para dar um exemplo não metafórico destes preços penso por exemplo nos muitos jovens deste país que tendo chegado ao 12º ano não podem candidatar-se à Universidade porque os preços das propinas são impeditivos para muitos, justmente os que têm menos voz... e os que pretendiam aceder aos 2ºs e 3º ciclos esses então só mesmo para alguns...Ainda que na constituição esteja escrito que temos direito à educação.
A diferença do tempo do "fascismo" em Portugal é que apenas alguns acediam aos liceus e mesmo escolas primárias, agora elevou-se um pouco mais o nível...mas o principio da "reprodução" do Bourdieu continua em Prtugal a um nível muito mais explicito e eceite... claro que os que dizem que não há razão para nos indignarmos com AJJ são todos os quenem sequer têm acesso ao sistema, ou então os que tendo se sabem protegidos por ele...
Caro Anónimo,
ResponderEliminarObrigado pelas suas palavras e pelo seu elucidativo comentário... de facto, as questões relativas à Educação, à Qualificação e ao Sistema de Ensino são um espelho do país que temos e somos, mais rigoroso do que muitos gostariam... e é tão lamentável que assim seja! Todos, de facto, todos têm direito à educação mas, é urgente a criação de condições que permitam o acesso ao exercício desse direito! ... de outra forma, os direitos serão apenas panfletários e condicionadores das reivindicações sociais! ... se me permite, repito consigo: "o princípio da «reprodução» de Bourdieu continua em Portugal a um nível muito mais explicito e aceite"... Volte sempre! Um abraço.