Cara Ana Paula Alguém disse: amem-se uns aos outros e façam o que melhor vos aprouver...
«Power became a problem when we understood that it contradicts all social processes, thoughts and relations among people. The simplest interaction between two people becomes a stage of battle where each one pretends to establish the "truth" about whatever was being in question. (...) the establishment of the "truth" is always dependent on a super-entity who gives the last word, an authority who reinforces the moral rightness, a hierarchical system to whom common man can resort to, in order to "learn" how the order of the things is established, how it must be done, how everybody should behave. A society functioning under principles different from these is unforeseen and even unthinkable»
(Maria Antonieta Costa citada no blog "Organização sem Hierarquias")
...e como já antes procurei dizer-lhe, era costume da confraria do Espírito Santo ir adiante, tangendo e bailando com vestiduras farpadas... até que este costume foi proibido... ... por um poder... um poder sempre corrompido pelo dinheiro, pelas negociatas, pela mais absoluta falta de princípios morais, de honestidade... ... por isso dizia o velho Tim Leary que os gangs da prisão de Folsom, para onde o atiraram por causa do ácido, eram os mesmos - sempre os mesmos - desde tempos imemoriais... sempre os mesmos agressores falocratas e corruptos... incapazes de compaixão e atenção ao próximo, aos pobres, aos que sofrem... sempre tolerantes com os poderosos e opoluntes... Sentir compaixão pelo mau serviço que prestam ao povo será amá-los? Será redentor? Saiba que a sua opção, tão distante da minha, não me afasta, mas antes me aproxima (inevitavelmente queimarei as suas asas na luz da candeia...) Obrigado por dar notícias. Boa noite!
Obrigado por dar notícias... e por me fazer sorrir, sinceramente, de coração aberto, perante as suas palavras!... obrigado pela compreensão e a bondade de alma que continua a partilhar na luz da nossa candeia! Um grande abraço.
Eu percebi, Francisco... aliás, tenho que confessar que percebi tão inequivocamente que nem me apercebi da "gralha"... porque, afinal de contas, importante são as asas e o voar que nos permitem!
Como se lembra em SimpleX é urgente "evocar a transparência de uma mensagem política". De qualquer modo, a "verdade" é que estamos cada vez mais perto das eleições legislativas, mas a originalidade do termo «polis» dissimula-se constantemente. É assim que se confunde (no dia a dia) o facto de existir uma esfera dentro da própria esfera da «política», esquecendo que esta última não deve ser misturada/confundida com "a arte da política económica" (apesar da relação intrínseca). Afinal ainda não se abandonou o paradigma aristotélico de que «o homem é um animal político».. Ninguém se importa se a «política» tem natureza, se existe uma relação à moral, se existe um fundamento da autoridade nos dias que correm. Bem pensava o M.Foucault.. perante um poder por excelência resta uma renuncia do prestígio, ou seja, há sempre espaço para uma "luta" face a um certo poder mesmo que seja uma "luta" sem fim... Haverá sempre espaço a uma provocação a favor da revolução, uma revolução consciente que significa mais de que um mero «retorno ao ponto de partida», mas sobre isso, já Hannah Arendt nos falou do sentido de «começo». Grande Abraço.
Cara Ana Paula
ResponderEliminarAlguém disse: amem-se uns aos outros e façam o que melhor vos aprouver...
«Power became a problem when we understood that it contradicts all social processes, thoughts and relations among people. The simplest interaction between two people becomes a stage of battle where each one pretends to establish the "truth" about whatever was being in question. (...) the establishment of the "truth" is always dependent on a super-entity who gives the last word, an authority who reinforces the moral rightness, a hierarchical system to whom common man can resort to, in order to "learn" how the order of the things is established, how it must be done, how everybody should behave. A society functioning under principles different from these is unforeseen and even unthinkable»
(Maria Antonieta Costa citada no blog "Organização sem Hierarquias")
...e como já antes procurei dizer-lhe, era costume da confraria do Espírito Santo ir adiante, tangendo e bailando com vestiduras farpadas... até que este costume foi proibido... ... por um poder... um poder sempre corrompido pelo dinheiro, pelas negociatas, pela mais absoluta falta de princípios morais, de honestidade...
... por isso dizia o velho Tim Leary que os gangs da prisão de Folsom, para onde o atiraram por causa do ácido, eram os mesmos - sempre os mesmos - desde tempos imemoriais... sempre os mesmos agressores falocratas e corruptos... incapazes de compaixão e atenção ao próximo, aos pobres, aos que sofrem... sempre tolerantes com os poderosos e opoluntes...
Sentir compaixão pelo mau serviço que prestam ao povo será amá-los? Será redentor?
Saiba que a sua opção, tão distante da minha, não me afasta, mas antes me aproxima (inevitavelmente queimarei as suas asas na luz da candeia...)
Obrigado por dar notícias.
Boa noite!
Francisco Oneto
Bom, não eram as suas asas, mas as minhas - peço desculpa pela gralha
ResponderEliminarFrancisco,
ResponderEliminarObrigado por dar notícias... e por me fazer sorrir, sinceramente, de coração aberto, perante as suas palavras!... obrigado pela compreensão e a bondade de alma que continua a partilhar na luz da nossa candeia!
Um grande abraço.
Eu percebi, Francisco... aliás, tenho que confessar que percebi tão inequivocamente que nem me apercebi da "gralha"... porque, afinal de contas, importante são as asas e o voar que nos permitem!
ResponderEliminarCara Ana Paula F.
ResponderEliminarComo se lembra em SimpleX é urgente "evocar a transparência de uma mensagem política". De qualquer modo, a "verdade" é que estamos cada vez mais perto das eleições legislativas, mas a originalidade do termo «polis» dissimula-se constantemente. É assim que se confunde (no dia a dia) o facto de existir uma esfera dentro da própria esfera da «política», esquecendo que esta última não deve ser misturada/confundida com "a arte da política económica" (apesar da relação intrínseca). Afinal ainda não se abandonou o paradigma aristotélico de que «o homem é um animal político».. Ninguém se importa se a «política» tem natureza, se existe uma relação à moral, se existe um fundamento da autoridade nos dias que correm. Bem pensava o M.Foucault.. perante um poder por excelência resta uma renuncia do prestígio, ou seja, há sempre espaço para uma "luta" face a um certo poder mesmo que seja uma "luta" sem fim... Haverá sempre espaço a uma provocação a favor da revolução, uma revolução consciente que significa mais de que um mero «retorno ao ponto de partida», mas sobre isso, já Hannah Arendt nos falou do sentido de «começo». Grande Abraço.
Jeune Dame,
ResponderEliminarExcelente esta sua reflexão. Obrigado pelo contributo.
Grande abraço.