Antropólogo, autor de obras como "Heranças - Estrutura Agrária e Sistema de Parentesco numa Aldeia da Beira-Baixa" (ed. Dom Quixote, 1992) ou "Antropologia do Parentesco e da Família" (ed. Piaget, 2006), Armindo dos Santos é, também, Pintor.
De Paris para Portugal, Armindo dos Santos pinta episódios de um itinerário evocativo da interiorização da realidade, devolvida à vida e ao reconhecimento sob a forma de quadros que, da aguarela ao pastel, nos reeditam o prazer da pintura como arte do tempo, impressa em registos que dá a ver e a aprender.
De Paris para Portugal, Armindo dos Santos pinta episódios de um itinerário evocativo da interiorização da realidade, devolvida à vida e ao reconhecimento sob a forma de quadros que, da aguarela ao pastel, nos reeditam o prazer da pintura como arte do tempo, impressa em registos que dá a ver e a aprender.
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarCuriosamente tenho agendada para esta semana que vai iniciar, uma visita à Exposição de Armindo Santos, na Biblioteca Afonso Lopes Vieira, aqui em Leiria, visto que está patente ao público até 8 de Outubro.
Depois voltarei com o comentário...
Beijinho amigo e bom domingo :)
Ana Brito
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarPeço desculpa pelo lapso quanto à visita da Exposição, porque a informação não está correcta e não é agora que esta vai estar patente ao público, mas esteve sim, salvo erro, em 2006: baralhei-me com a agenda cultural da cidade e a exposição é outra "A instrução na 1ª República" no Museu Escolar de Marrazes... Bem diferente...
Freud explica muito bem estes lapsos e sobretudo quando fruto de intenso cansaço...
Um abraço e as minhas desculpas...
Ana Brito
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarJá me ri sózinha quando consegui desnudar como e porque me baralhei tanto, mas é bom que consigamos perceber a razão que sustenta estas situações e assumir publicamente os nossos lapsos. Até a Ana Paula daria uma boa gargalhada...Pode ser que um dia possamos tomar um chá ou uma bica...seria bom...
A arte de Armindo Santos é sensivelmente tocante revelando uma corda de experiências e sentimentos que apreendem o observador, o espaço, a musicalidade cambiante na cor e o tempo. Sinto que representa uma liberdade onde reside a própria significação e até a elevação da arte criadora, a educação artística e, naturalmente a possibilidade de superar as necessidades interiores e/ou até exteriores. É um estilo que estabelece o belo para promover novas possibilidades de expressão e despertar sentimentos fortes que rompem com a monotonia dos "hábitos", embora também sinta as contradições que caracterizam a alma humana.
Dá-me a sensação que Armindo Santos ao evadir-se do princípio da realidade como criador de um outro mundo conduz à qualidade específica que reside na sua capacidade de apreender desejos inconscientes e, naturalmente, que o seu grande dom como artista é saber exprimi-los e permitir ao observador o despoletar de sensações novas como entes que contemplam as suas criações conferindo a possibilidade do processo da sublimação.
Abraço amigo, solidário e risonho :)
Ana Brito
Cara Ana Brito,
ResponderEliminarFique tranquila... compreendo perfeitamente que ao ver a Galeria e o curriculum do autor onde consta a Exposição em Leiria tenha presumido ser por estes dias quando afinal já acontecera. O importante é que tenha gostado.
Abraço amigo e solidário.