Fosse sempre essa a direcção em que nos dirigimos... do abismo para a poesia. Infelizmente, não parece ser o caso. Lindas telas, todas diferentes... todas representativas de visões diferentes... Belo apontamento artístico (e quem sabe... de esperança?) :) Beijinho e boa Páscoa
Cara Ana Paula Fitas Que bela tríade...Excelente, minha Amiga... Fobos, o Deus do medo faz parte do inconsciente colectivo já postulado por Jung e o medo é um património individual através do qual erguemos e destruímos castelos, edificamos os sonhos e construimos o nosso ser. Um ser com medo preservativo não cai no abismo, mas um indivíduo com medo imaginário pode ficar preso num emaranhado construído por si próprio e não poderá evoluir. Carregar um saco de medo pode gerar que uma simples rajada de vento o atire no abismo e Van Gogh percebeu-o com maestria... Monet, antes de turvar as paisagens com pinceladas magnas, rápidas e quase displicentes, criou pinturas bastante convencionais, tornando-se um artista caleidoscópico que vale a pena partilhar e guardar no nosso património cultural... Silvia Garcia-Castro marca um caminho sui generis onde as suas figuras se misturam num expressionismo surrealista e nos fazem viver uma catadupa de emoções adentro uma fabulosa intensidade de cor e contraste...até porque é uma pintura que sabe a amor... Obrigada por este momento que nos oferece...e um grande e afectuoso abraço amigo :) Ana Parracho Brito
... e porque o abismo, pode ser ponte de partida, dito poema de Ermelinda Duarte
Uma Gaivota voava... voava
Ontem apenas Fomos a voz sufocada Dum povo a dizer não quero; Fomos os bobos-do-rei Mastigando desespero. Ontem apenas Fomos o povo a chorar Na sarjeta dos que, à força, Ultrajaram e venderam Esta terra, hoje nossa. Uma gaivota voava, voava, Asas de vento, Coração de mar. Como ela, somos livres, Somos livres de voar. Uma papoila crescia, crescia, Grito vermelho Num campo qualquer. Como ela somos livres, Somos livres de crescer. Uma criança dizia, dizia “quando for grande Não vou combater”. Como ela, somos livres, Somos livres de dizer. Somos um povo que cerra fileiras, Parte à conquista Do pão e da paz. Somos livres, somos livres, Não voltaremos atrás.
Fosse sempre essa a direcção em que nos dirigimos... do abismo para a poesia. Infelizmente, não parece ser o caso. Lindas telas, todas diferentes... todas representativas de visões diferentes... Belo apontamento artístico (e quem sabe... de esperança?) :) Beijinho e boa Páscoa
ResponderEliminarCara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarQue bela tríade...Excelente, minha Amiga...
Fobos, o Deus do medo faz parte do inconsciente colectivo já postulado por Jung e o medo é um património individual através do qual erguemos e destruímos castelos, edificamos os sonhos e construimos o nosso ser. Um ser com medo preservativo não cai no abismo, mas um indivíduo com medo imaginário pode ficar preso num emaranhado construído por si próprio e não poderá evoluir. Carregar um saco de medo pode gerar que uma simples rajada de vento o atire no abismo e Van Gogh percebeu-o com maestria...
Monet, antes de turvar as paisagens com pinceladas magnas, rápidas e quase displicentes, criou pinturas bastante convencionais, tornando-se um artista caleidoscópico que vale a pena partilhar e guardar no nosso património cultural...
Silvia Garcia-Castro marca um caminho sui generis onde as suas figuras se misturam num expressionismo surrealista e nos fazem viver uma catadupa de emoções adentro uma fabulosa intensidade de cor e contraste...até porque é uma pintura que sabe a amor...
Obrigada por este momento que nos oferece...e um grande e afectuoso abraço amigo :)
Ana Parracho Brito
... e porque o abismo, pode ser ponte de partida, dito poema de Ermelinda Duarte
ResponderEliminarUma Gaivota voava... voava
Ontem apenas
Fomos a voz sufocada
Dum povo a dizer não quero;
Fomos os bobos-do-rei
Mastigando desespero.
Ontem apenas
Fomos o povo a chorar
Na sarjeta dos que, à força,
Ultrajaram e venderam
Esta terra, hoje nossa.
Uma gaivota voava, voava,
Asas de vento,
Coração de mar.
Como ela, somos livres,
Somos livres de voar.
Uma papoila crescia, crescia,
Grito vermelho
Num campo qualquer.
Como ela somos livres,
Somos livres de crescer.
Uma criança dizia, dizia
“quando for grande
Não vou combater”.
Como ela, somos livres,
Somos livres de dizer.
Somos um povo que cerra fileiras,
Parte à conquista
Do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
Não voltaremos atrás.
Beijos ao vento
M.José
Depois de me deliciar com as suas escolhas, resta-me desejar-lhe uma Páscoa Feliz, Ana Paula
ResponderEliminarBeijinho
Amei esss@ imagens!!!!!!!!!1
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