Afinal, apesar de tudo, ainda há quem saiba usar os mecanismos da democracia da melhor maneira (leia-se Nuno Teles no Ladrões de Bicicletas)... pelo que é suposto que até, por exemplo, no que se refere à economia e às políticas sociais, seja sempre possível a (re)organização de forma a não contribuir para o crescimento das desigualdades... contudo, há que respeitar um requisito "a priori": a existência de uma orientação política ponderada e adequada aos princípios que garantem a sobrevivência das sociedades democráticas e contribuem para a sua sustentabilidade económica e social (leia-se a notícia divulgada por Miguel Abrantes no Câmara Corporativa) - tudo isto apesar do diagnóstico contraditório sobre o país que nos vai sendo apresentado, pela diversidade interpretativa de quem vai pensando os dias (leiam-se João Rodrigues no já citado Ladrões de Bicicletas, Luís Moreira no Pegada, Vital Moreira no Causa Nossa e Valupi no Aspirina B)... Curiosamente, apesar da crise ser comum, ignorando fronteiras e dando rosto a uma globalização que as pessoas desejaram sem imaginar a vertente oculta que, necessariamente, atrás de si se arrastava como uma sombra, as respostas não são, felizmente!, repetitivas, deixando assim lugar à esperança cada vez mais longínqua... a título de exemplo, constatemos: ao mesmo tempo que, por cá, a pobreza se expande epidemicamente (leia-se Francisco Clamote no Terra dos Espantos) e a saúde pública começa a manifestar sinais preocupantes de efectiva degradação das condições de vida (leiam-se Filipe Tourais no O País do Burro e Raquel Varela no Cinco Dias), no país de nuestros hermanos levanta-se a voz contra exigências consideradas contrárias aos interesses nacionais (leiam-se JMCorreia Pinto no Politeia, a referência no já citado no Câmara Corporativa e o já citado Francisco Clamote desta vez no Pegada) e na Europa, em vias de colapsar económico-politicamente, existem ainda associações capazes de juntar forças para a defesa das causas relevantes para o património democrático que pretendem defender (leia-se Osvaldo Castro no A Carta a Garcia)... depois de tudo isto e porque respirar é preciso, leia-se Carlos Fonseca no Aventar ...
Grato, Ana Paula, pela menção. Abraço.
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