O PSD anunciou a sua intenção de se abster na votação do Orçamento Geral do Estado, correspondendo às expectativas sociais e políticas que o CDS-PP já corroborara com a expressão de igual sentido de voto. Está por isso adiada a crise política receada, cumpridos os ensejos do Presidente da República e viabilizada a Governação do País. Os cidadãos aguardam agora pelo conhecimento exaustivo do sentido das políticas que, até dia 11 de Fevereiro, serão aprovadas na Assembleia da República. Ficaremos então a perceber o grau de justeza e objectividade das críticas e dos votos contra do BE, do PCP e dos Verdes... as políticas sociais, o combate à pobreza e ao desemprego, o apoio à criação de emprego e à sustentabilidade das pequenas e médias empresas serão indicadores de análise determinantes. Até agora, o que do OE conhecemos refere-se ao investimento público que, sendo necessário, não eliminará duas realidades a que o país precisa de responder: debelar o deficit e ultrapassar a crise, cuja dupla face, económica e social, significa a própria sustentabilidade nacional.
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