Passei hoje por aqui porque não podia fechar o ano sem lhe dizer que aprecio imenso as suas análises políticas, que, muitas vezes fecho o computador só depois de as ler,confortada, e que lhe desejo um Feliz Ano Novo, COMPANHEIRA! -como dizia o Che. Um beijo Ana Paula Helena Pato
Desculpe a ousadia, Ana Paula, mas deixe-me contar-lhe isto.
Foi em 1970, andava eu tentando tirar o antigo 7º ano dos liceus, lá por Luanda, no então Liceu Salvador Correia. Precocemente interessados por política, influenciados por um padre, professor de moral, calcule, eu, e um dos irmãos Van Dunem, meu companheiro de carteira, descobrimos na Livraria Lello um poster do Che. Não este que a Ana Paula hoje publica, mas o outro, aquele que é universal, o clássico, aquele em que o homem está de olhar desafiador e com os cabelos ao vento. Pretendíamos arrematar o lote, cinco ou seis exemplares, mas o livreiro não foi na conversa dos gaiatos. Era uma peça clandestina, já se vê. Lá saímos da livraria apenas com um exemplar para cada um. E, mesmo assim, debaixo de grandes cuidados e da desconfiança do vendedor. Ainda hoje o mantenho, já muito amarelo, pendurado numa das paredes da minha casa. E todos os dias tento explicar à minha neta o que aquele homem representou na vida do avô.
Qué viva el Che ! Por aquilo que foi e por aquilo que ainda hoje representa.
Bom Ano, se não levar a mal este desejo !
( Em aparte, sempre lhe digo que um bom ano, para mim, seria levar à prática algumas das ideias daquele barbudo )
Bom Ano, A.S. :) ... antes de mais, muito, muito obrigado pela partilha deste sintomático episódio que adorei conhecer! ... e sim, muito deveriamos aprender, designadamente a coragem de realizar, boas ideias que alguns tiveram o mérito de partilhar... como este intemporal "barbudo" :) Um grande abraço.
Passei hoje por aqui porque não podia fechar o ano sem lhe dizer que aprecio imenso as suas análises políticas, que, muitas vezes fecho o computador só depois de as ler,confortada, e que lhe desejo um Feliz Ano Novo, COMPANHEIRA! -como dizia o Che.
ResponderEliminarUm beijo Ana Paula
Helena Pato
Helena,
ResponderEliminarAcredito que sabe que fico feliz por ler estas reconfortantes palavras :)
Feliz Ano Novo, COMPANHEIRA!
HASTA SIEMPRE!
Um beijo, Helena.
Aqui se queda la clara...
ResponderEliminarA propósito do Che !
ResponderEliminarDesculpe a ousadia, Ana Paula, mas deixe-me contar-lhe isto.
Foi em 1970, andava eu tentando tirar o antigo 7º ano dos liceus, lá por Luanda, no então Liceu Salvador Correia. Precocemente interessados por política, influenciados por um padre, professor de moral, calcule, eu, e um dos irmãos Van Dunem, meu companheiro de carteira, descobrimos na Livraria Lello um poster do Che.
Não este que a Ana Paula hoje publica, mas o outro, aquele que é universal, o clássico, aquele em que o homem está de olhar desafiador e com os cabelos ao vento. Pretendíamos arrematar o lote, cinco ou seis exemplares, mas o livreiro não foi na conversa dos gaiatos.
Era uma peça clandestina, já se vê.
Lá saímos da livraria apenas com um exemplar para cada um. E, mesmo assim, debaixo de grandes cuidados e da desconfiança do vendedor.
Ainda hoje o mantenho, já muito amarelo, pendurado numa das paredes da minha casa. E todos os dias tento explicar à minha neta o que aquele homem representou na vida do avô.
Qué viva el Che !
Por aquilo que foi e por aquilo que ainda hoje representa.
Bom Ano, se não levar a mal este desejo !
( Em aparte, sempre lhe digo que um bom ano, para mim, seria levar à prática algumas das ideias daquele barbudo )
A.S.
Bom Ano, Fernando :)
ResponderEliminar"... Aqui se queda la clara ..."
Um grande abraço!
Bom Ano, A.S. :)
ResponderEliminar... antes de mais, muito, muito obrigado pela partilha deste sintomático episódio que adorei conhecer!
... e sim, muito deveriamos aprender, designadamente a coragem de realizar, boas ideias que alguns tiveram o mérito de partilhar... como este intemporal "barbudo" :)
Um grande abraço.