As grandes preocupações de 2011 ficam sintetizadas nos textos de JMCorreia Pinto no Politeia... mas, os dramas com que a vida social e política, em Portugal, se confronta, assumem contornos assustadores perante notícias que, ao invés de promoverem o investimento na qualidade de vida nacional, defendem projectos de emigração (leiam-se os textos de Luís Moreira, de António Filipe e de Francisco Clamote no Pegada) - para justa indignação de todos! O drama (como bem dizem João Rodrigues e Alexandre Abreu no Ladrões de Bicicletas) reside, de facto!, no tipo de critérios e na natureza dos ciclos políticos (bem ilustrados por Miguel Abrantes no Câmara Corporativa) a que os partidos com perfil governamental assente na experiência eleitoral que temos, sujeitam os Estados, vergados a variações que ignoram as necessidades das populações e se reduzem a uma autofágica valorização de "ganhos" demagógicos e partidários, pondo em causa a vitalidade e a transparência democrática... e se é verdade o que já percebemos (leia-se João Ricardo Vasconcelos no Activismo de Sofá), a realidade é, felizmente!, mais vasta e não se esgota na mediocridade das "vistas curtas" com que nos tentam obrigar a interpretar o mundo contemporâneo (leia-se Paulo Pedroso no Banco Corrido). Não chega, por isso, culpabilizar quem reage (leia-se Osvaldo Castro no A Carta a Garcia) a um tal regime de empobrecimento da qualidade de vida e da democracia que ainda temos... porque quem reage, trabalha e não pode continuar a pagar os riscos incomportáveis de decisões políticas que nos transcendem, em nome dos anónimos mercados que são, afinal de contas, os principais demolidores dos regimes democráticos! - "coisa" que, diga-se de passagem, não espanta ninguém!... verdade?!
Feliz Natal, Ana Paula
ResponderEliminarFeliz Natal, Carlos :))
ResponderEliminarUm beijinho.
Ana Paula
ResponderEliminarBoas Festas. Bom Ano Novo.
Grande abraço
Sempre que passo nesta Candeia gosto do que leio. Um beijinho, Ana Paula,e desejo-lhe um Feliz Natal. Oxalá o 2012 lhe traga, apesar de tudo, coisas boas..
ResponderEliminarHelena Pato