... este texto de Mia Couto sobre o medo é não apenas belo mas, acima de tudo, importante, verdadeiro e necessário à reflexão de que urgentemente precisamos... para agir!
(via Rui Linhan no Facebook a quem agradeço a excelente escolha e a partilha).
(via Rui Linhan no Facebook a quem agradeço a excelente escolha e a partilha).
Editei este video em Setembro passado. Quero partilhar a legenda que lhe fiz então e um comentário que me foi feito. Quero antes do mais agradecer tê-lo colocado à reflexão.
ResponderEliminarA minha legenda:
:"O cidadão que o escritor é não pode ocultar-se por trás da obra. Ela, mesmo importante, não pode servir de esconderijo para dar ao autor uma espécie de boa consciência graças à qual ele poderia dizer que está ocupado e não tem tempo para intervir na vida do país."
Palavras do meu mestre, que Mia Couto segue à risca. Que outros lhe sigam o exemplo. Mais do que nunca o mundo disso está carente.
O comentário:
Preciso ser um outro
para ser eu mesmo
Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta
Sou pólen sem insecto
Sou areia sustentando
o sexo das árvores
Existo onde me desconheço
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro
No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço "
Identidade - Mia Couto
Obrigado, Rogério... obrigado pelas boas palavras e pelo sábio conhecimento das palavras de Mia Couto neste texto que, só agora!, encontrei. Bem-haja por o ter publicado antes... e por felicitar a sua evocação agora... obrigado também pelo poema "Identidade"! Um abraço.
ResponderEliminarpois o conto parece assentar no conflito do despertar sexual, o medo de falhar, o medo de ser inferior aos outros medos ...albergue de sentimentos negativos que tenta exorcizar ao expô-los à luz do dia
ResponderEliminaré um Júlio machado vaiz de camões clássico
resumindo:fracote fricote
mas para gente de baixa auto-estima e expectativas medíocres concebo que apareça como genial...
narrar as histórias de acordo com os sentimentos íntimos dos seus ouvintes era o que a mãe de Goethe fazia
é a receita do susessus
oviamente o pute ficou assis...
1º crise identitária
ResponderEliminartransfiguração extraordinária do corpo do herói
Preciso ser um outro
aborreço a mim em mim
para ser eu mesmo
o herói da fábula o herói mítico
Sou grão de rocha
sou a vítima
Sou o vento que a desgasta
sou o carrasco
sou o actor e o teatro
sou minúsculo e gigante
sou a obra e a acção
dualismos ou dicotomias do ser
Sou pólen sem insecto
aqui é o factor falacioso falocrático que surge
é o inseminador sem necessidade de intermediário
Sou areia sustentando
é fundação da fé e da ordem
o sexo das árvores
(outra falocracia arremetendo para o céu
e neste crânio fria lousa
Existo onde me desconheço
isto é o que se chama cópia dum de 1915...
ou quiçá desenrolar de angústias vulgares
kitsch como diria bibiana
o desconhecimento dos limites do eu
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro
No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço
estes são por demais óbvios
crise de Identidade e angst de grande calibre- Mia Couto
essencialmente é resultante de andropausa
quer concretizar fantasias ideológicas messiânicas e assim concretizando-os virtualmente a velha criança fica mais em paz com a degenerescência do seu corpo
a análise são 15 bit con's