... porque os cidadãos têm o direito de conhecer, de forma sustentada, os fundamentos e implicações de uma "crise" que lhes afecta o quotidiano de forma quase insustentável, é urgente que os mecanismos da democracia participativa funcionem e resultem, para que, através da respectiva eficácia, a sua intervenção seja credível, justificando a confiança dos cidadãos... e se, de facto, a actualidade se encontra "cristalizada" numa espécie de imobilismo (decorrente do conflito de interesses entre corporativismos políticos, burocracia institucional e interesse público), a sobrevivência democrática do direito e da prática de uma cidadania activa encontra-se numa fase decisiva da sua legitimação social - a qual, refira-se!, se perdida, reverterá no facilitismo da total perda de direitos adquiridos...
(vídeo via Flávio Pinho no Facebook)
Tive a sorte de, levado por um amigo, assistir, do princípio ao fim, à sessão do cinema S. Jorge. E lembro-me que um dos oradores teve uma forma muito prática de colocar a questão.
ResponderEliminarCito de memória ....
« Se tu almoças num restaurante e na altura de pagar, achas a conta exorbitante, pedes para te explicarem o preço dos itens um por um. Só assim saberás se estás a pagar o que de facto consumistes. Ora a auditoria de que aqui se fala é isso mesmo. Uma factura detalhada. »
E eu que não sou muito destas coisas, compreendi imediatamente o que se pretendia. Estou completamente de acordo.
Completamente de acordo!É fundamental sabermos onde e quando se gastou o dinheiro emprestado .Obrigado, Ana Paula, estou nessa.
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