quarta-feira, 10 de junho de 2009

Leituras cruzadas...


Esta semana, é o segundo post das Leituras Cruzadas que aqui trago... desta vez sem grandes enquadramentos a não ser a referência não apenas ao dito mas, acima de tudo, a todo o não-dito que os textos que escolhi, arrastam... simbolicamente, como se de sinais se tratasse, num tempo em que não vem a propósito "dividir para reinar" mas, antes, pensar e agir para reunir, fica a sugestão de leitura do "Tiroteio no Museu do Holocausto" de Palmira Silva (no Jugular) e, em jeito de reflexão alargada, do texto de Nuno Ramos de Almeida "Sem Compromissos" (no Cinco Dias)...

6 comentários:

  1. Pois é, Profª Ana Paula, se o link da Palmira é por si só relevante, o do jornalista da TVI,"Compromissos" patenteia a maior confusão entre os partidos de "marca banca" e os de base ideológica, errada, mas consistente...Como pode ver pelos comentários...é uma discussão entre "pioneiros",UEC's e ex-UEC's...que rumariam a penates no momento da primeira bastonada...
    Querem nacionalizar"revolucionariamente" as mercearias ou as barbearias...?
    Tanta garganta...e tamanha pesporrência...

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  2. Caro Sokinus,
    De facto os comentários denotam uma vertente da abordagem muito mais fechada do que o texto de NRA, por si só, enuncia... aliás, numa das respostas a um dos comentadores, o próprio autor tentou afastar-se dessa leitura redutora... contudo, tal como no caso da Palmira, o objectivo destas referências, é o "dar a pensar" as questões que as encruzilhadas do presente vão colocando no percurso dos caminhos para uma reconhecida necessidade de mudança... Abraço.

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  3. Quero corrigir um qualificativo no meu último comenário...
    Em vez de "marca banca", queria dizer "marca branca", como provavelmente se deduziria...
    Obrigado e as minhas desculpas.

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  4. Sim, claro que se percebia, Sokinus; de qualquer modo, obrigado pelo cuidado.

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  5. Cara Ana,

    "Dividir para reinar" corresponderia à diferenciação entre "fazer" e (pensar) "agir"?

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  6. Pode ser, Jeune Dame... se ao "fazer" atribuirmos a gratuidade ou o enredo que em si mesmo se esgota e se, ao "agir", associarmos a intencionalidade da orientação racional da acção. Abraço.

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