Mikail Gorbatchev, o comunista sem-medo, o democrata destemido, o político corajoso, o rosto, a voz e a acção da mudança, institucionalizou o fim da Guerra Fria... amado e respeitado, tornou-se a voz dos Berlinenses que gritavam, faz agora 20 anos, pelo fim do Muro e o Direito à Liberdade... "Gorby, Gorby, Gorby!" - eis o "grito de Ipiranga" que demoliu o Muro de Berlim... Mikail Gorbatchev que, na passada 6ªfeira, dia 6 de Outubro de 2009, disse à televisão francesa, com a humildade que só podem ostentar os que não precisam da vaidade do protagonismo e os que reconhecem a importância dos povos, ter sido a vontade dos cidadãos que derrubou esse Muro da Vergonha, cuja queda demonstrou, surpreendendo a História, que as Pessoas fazem e podem fazer o Mundo...
domingo, 8 de novembro de 2009
GORBY, o Espírito da Mudança (O Muro de Berlim - 2)
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Olá Ana P.,
ResponderEliminarSabendo "ele" que: a) A guerra nuclear não tem vencedores; b) Nenhum líder pode querer ditar as suas ideologias para todo o mundo. A tarefa continua a ser: "glasnost" (abertura) e "perestroika" (reestruturação)?
Abraço.
Gorbatchev a inteligência parda, o verdadeiro radiador da Guerra Fria (um dos). Personagem heteronímica. Espera-se a biografia. A propósito deste muro veja-se o filme Good Bye Lenin que nos coloca no lugar de um habitante da DDR (dose diária não recomendável).
ResponderEliminarSim, Jeune Dame, Glasnot e Perestroika, Sempre!... porque só com espírito de abertura e disponibilidade para reestruturar podemos acompanhar a dinâmica social e contribuir para um mundo onde o diálogo e a coexistência pacífica sejam uma realidade...
ResponderEliminarGrande abraço :)
Boa sugestão, Fernando! O "Good Bye Lenin" é um bom e triste espelho dos efeitos do impacto da mudança... como aliás, diz Gorbatchev na entrevista da passada 6ªfeira, os alemães da RDA sentiram que tinham que fazer qualquer coisa perante a queda do muro... penso que a inércia e a anomia provocadas pelo conformismo e o controle político não lhes permitira antecipar este fenómeno... de qualquer modo, era fundamental o reencontro e incontornável a reunificação... a Guerra Fria era, sem dúvida alguma, uma pedra no sapato da democracia e agora, todos juntos, pelo menos no médio e no longo prazo temos mais condições para a consolidar com realismo... apesar de tudo :)
ResponderEliminarAbraço.
Ana Paula,
ResponderEliminarGorbatchov teve a lucidez, apesar de apaniguado do regime, de verificar que o caminho jamais seria a continuação de uma situação insustentável e, em vez de aguardar a rotura violente, trilhou o caminho possível, o que no final o engrandeceu. Perdeu o poder mas ganhou o respeito.
Ficará na História.
Obrigado pelo comentário, T.Mike, que subscrevo na íntegra.
ResponderEliminar- entretanto, aproveito para lhe dizer que não estou esquecida do último desafio e prometo cumprir :)