Foi finalmente anunciado o previsível acordo entre PS e PSD para a aprovação do OE 2011. O acordo, a assinar este sábado, dia 30 de Outubro, pelas 11h, na Assembleia da República, pelo Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos e pelo representante do PSD, Eduardo Catroga, garante a continuidade da governação e constitui um significativo contributo para a imagem do país nos mercados internacionais e na União Europeia. Porém, se o Acordo é de saudar pela urgência que sobre nós pairava de se não protagonizar uma assumida irresponsabilidade dos dois maiores partidos com representação parlamentar, por dela decorrer uma flagrante crise política de dificílima condução económica, a verdade é que esta viabilização apenas concorre para que Portugal cumpra a condição necessária imposta pelo exterior de poder continuar a usufruir das linhas de endividamento externo. Contudo, não podemos continuar a ignorar e a negligenciar o facto de este ser apenas um passo no caminho de evitar a bancarrota e de ser indispensável encontrar sustentabilidade para cumprir a condição suficiente da sobrevivência do país: promover o desenvolvimento, aumentar o investimento e construir um aparelho produtivo capaz de nos libertar desta completa dependência das economias do "ferro e do aço" que continuarão a hipotecar-nos o futuro se não lhe opusermos uma economia consolidada. Por isso, em tempo de Acordo, a pergunta é: afinal, quando é que acordamos?
Acordaremos quando um qualquer príncipe de Spandau nos der o beijo da morte. Abraço.
ResponderEliminar"promover o desenvolvimento, aumentar o investimento e construir um aparelho produtivo capaz de nos libertar" PURA ilusão!
ResponderEliminarEntão os tipos passaram os últimos anos a vender diplomas universitários e a encaminhar os jovens para o sector do bem bom (serviços)e agora "slap" toma lá a enxada, ou a rede... e vai mas é produzir! Está bem, está... estou mesmo a ver esta geração do ipod, do mobile e da Internet a ir produzir!!!
Saravah para ti, para Fernando Lopes Graça e Teresa Salgueiro :)
ResponderEliminar...e...como na música, continuo a acreditar que...
«(...) haverá sempre uma palavra poética, haverá sempre uma reflexão filosófica sobre essa palavra poética e um pensamento politico capaz para os reunir a ambos. Dito de outra maneira: a minha esperança está na linguagem; a esperança de que haja sempre pessoas para reflectir sobre eles e de que haja pessoas para querer politicamente que essa palavra, que essa filosofia da poesia, produza uma politica. É que eu diria que a minha aposta tem a figura da Esperança.» Paul Ricoeur
Com Esperança num breve acordar... um beijo e uma flor :))
M.José
Namasté
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarSolidarizo-me com esta homenagem a Fernando Lopes Lopes Graça para o qual "a Obra de Arte furta-se no seu íntimo inviolável às palavras que a tentam definir".
Um beijinho amigo :)
Ana Brito
Ana Paula
ResponderEliminarEstou aqui sempre...
Leio e lembro o triste espectáculo que foi este acordo, com o alto patrocinio do senhor que não vai gastar dinheiro com a sua candidatura...
Leio e apetece-me dizer que não quero acordar,que estou farta!
Mas,pelos meus filhos Não! Não vou desistir de continuar acordada...
Egoistamente,só por eles...porque este povo definitivamente endoidou...ou as sondagens enganam-nos (não me parece ,pelo que vou ouvindo).
O que será mais preciso para "acordar a malta"?
E,não não acredito que este orçamento "promova o desenvolvimento" "aumente o desnvolvimento" etc...
Pelo contrário...
Desculpa,Ana Paula. Estou farta da hipocrisia destes senhores , de sermos uns paus mandados da UE...
Um beijo
Tina