O anunciado encerramento da Maternidade Alfredo da Costa, símbolo das políticas materno-infantis em Portugal, é o rosto da inconsistência e da insustentabilidade subjacentes à tomada de decisões que, precipitadamente (?!), trocam o essencial pelo efémero... Erros trágicos que podem comprometer, muito para além das conjunturas políticas, o desenvolvimento de um país onde, além do endividamento, perdemos, a passos largos, as estruturas que nos têm permitido um estádio menos desesperado de sobrevivência do que o que caracteriza as Roménias e as Albânias da Europa onde ainda nos integramos económica e politicamente. O preço social que a História nos cobrará é fácil de prever e será difícil de pagar... porque num país com a mais alta taxa de envelhecimento da Europa e onde o Serviço Nacional de Saúde perde a toda a hora competências e qualidade, fechar as instituições que podem apoiar as efectivas políticas de crescimento que é preciso estimular e promover, não pode, de forma alguma, ser compreendido a não ser como um evidente prejuízo para os cidadãos.
Concordo em absoluto com o teu texto.
ResponderEliminarCompletamente de acordo!
ResponderEliminar:)) Obrigado Cont(R)a Corrente e Bruno...
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