O Mediterrâneo somos nós... a luz do céu, o brilho do sol e a azul atmosfera ardente e fria que nos envolve e em que nos envolvemos, quer de noite, quer de dia, com as diferenças a aproximar-nos mais do que aparentam as formas irrequietas e inquietantes que nos traz o deslizar, silencioso e rápido, do passar das horas com que se veio construindo o muro que nos distrai da essência do que sentimos e queremos ou partilhamos... e enquanto pela História avança o sentido dos sinais que nos distinguem, uma quietude mansa cresce por dentro de cada um, assumindo no todo colectivo, clandestinamente, um consciente desejo de paz que se não vê mas se deseja... até, sem se saber como, ser alcançado pela capacidade de ultrapassagem deste tempo sem idade e já sem donos...
Valem aqui ouro estas palavras e esta filosofia de Miguel Portas.
ResponderEliminarA suavidade do seu pensamento atinge-nos profundamente.
Obrigado, Luís... estas palavras são a minha homenagem maior a Miguel Portas... porque no fundo dos seres do que vamos sendo, cresce e persiste o sentir e o pensar que vamos aprendendo a construir e a reconhecer...
ResponderEliminarUm grande abraço.
... não esmoreças, “ isto vai lá”, e como diz a minha amiga Paula, Há Portas Que Se Não Cerram.
ResponderEliminarUm Cravo Vermelho, pois então.
M.José
:)) ... um cravo vermelho, "pois então", minha Amiga :))
ResponderEliminarBjs