... mas se "(...) o melhor do mundo são as crianças (...)" (Fernando Pessoa), como pode o mundo compreender o seu cruel e ignorante abuso, em nome de uma chamada de atenção mundial para uma ideologia que prefere matar uma menina do que encontrar e adoptar estratégias políticas reconhecidas como válidas, evidenciando a opção pela apologia do medo, contra o diálogo e a negociação da paz, reduto da esperança? ... e se dúvidas houver sobre a pertinência da lembrança das palavras do Poeta, basta lembrar que, ainda hoje, no Afeganistão, uma menina de 8 anos foi utilizada como correio de explosivos ou, dito de outro modo, deixou de viver - por ter sido usada como "criança-bomba" (ler AQUI)...
... a nós, cidadãos, humanos e realistas, para além de toda a indignação, de todos os esforços e de toda a poesia, resta-nos a Vergonha de saber e coexistir com as provas de um triste e absoluto "desamor" à vida, desta total falta de respeito pelos mais básicos Direitos Humanos e desta absurda -e a todos os níveis, intolerável!- arrogância desumanitária e desumanizante... O que pretende a exibição da ignorância em que assenta a barbárie é afinal, apenas!!, a expressão do síndroma de uma espécie de evocação do Fim da Esperança?!... para quê, para além da "vã glória de mandar" matar o melhor de nós: a inocência?!...
E um dia destes voltarão a poder pendurar pessoas em campos de futebol e o que é mais estranho: terão assistência!
ResponderEliminar... o horror não tem tempo nem fronteiras... como a beleza... ou a esperança...
ResponderEliminarUm abraço.
... “criança bomba” é triste!! e vergonhoso reduzir uma pessoa a uma coisa ... viver sem nunca ter dito EU!!!.
ResponderEliminarBrincava a criança
Com um carro de bois
Sentiu-se brincando
E disse: eu sou dois!...
Fernando Pessoa
Haja Cultura, Educação, muita abundância de indignação e vozes como a tua, minha amiga, em coro de protesto.
Beijo nas mãos de uma criança
M.José
Olá minha querida amiga :-)
ResponderEliminar(embora diariamente por aqui passe, sei que não tenho sido uma presença constante, mas a "coisa" não está fácil, ainda bem!)
Pois... voltámos novamente, com uma noticia actual, a um tema antigo, chocante, mas inevitável, e Paula, ainda bem que mantemos a esperança num mundo novo! mais, lutamos, da forma que nos é possível, para alterar o rumo das coisas, mas parece que isso é pouco! racionalmente, não consigo aceitar um mundo destes!Mas existe e continuamos a preocupar com pormenores esquecendo o grosso da questão :-((
Que o brilho do "nosso" Sol alentejano ilumine estas mentes como aquece o abraço que te deixo :-)
beijos (e cá te espero :-))))
Beatriz