Esta manhã (refiro-me a ontem, 3ªfeira!), no Alfa, a caminho de Coimbra, li no Público a notícia da morte de Pedro Hestnes... Pedro, o amigo, o irmão-de-alma-de-sempre, o actor, a promessa do novo cinema português, talhado no rigor sentido da poesia clara do avô, o poeta José Gomes Ferreira, de quem pouco falava e de quem tudo trazia, no silêncio solitário, solidário, incondicional e contido... Pedro Hestnes, para quem a vida e a representação eram uma metáfora do mesmo... o mesmo que era, apenas e só, a própria realidade que se apreendia como uma alegoria cujo sentido podia nem ter sentido algum senão o da própria vivência, concreta ou imaginária... Pedro, aquele de quem não sei falar por estar demasiado presente... para além do tempo e da distância, no único lugar onde fica guardada a eternidade: o silêncio. Por isso, por ora, apenas 30 m de um dos seus trabalhos...
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