... "(...) mas não subiu às estrelas se à terra pertencia (...)" (José Saramago)... um ano depois da morte física de José Saramago, o Escritor, o Homem, o Cidadão, o Prémio Nobel... aquele que nos deixou com as palavras, o Legado Eterno do exercício do melhor da condição humana: a sabedoria, a crítica, a bondade, a consciência, a humildade, a dignidade e o amor. Para sempre, Obrigado Saramago!
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarDizer "Saramago" é, sem dúvida, equiparar "o ser" com "o valor" e, mais especialmente, "o ser verdadeiro" com "o valor", enquanto fundamento das concepções do mundo e da vida que Ele nos legou...
Grande Abraço Amigo :)
Ana Brito
Cara Ana Brito,
ResponderEliminar... dizer "Saramago" é amar e compreender a humanidade da vida :))
Grande abraço amigo.
Caríssima APF
ResponderEliminarUma das sensações que tenho do Escritor e do Homem como tenho do Militante, é que pensava muitissimo bem aquilo que escrevia.E sendo assim não fazia discursos redondos...
No momento da sintese e da acção, era fortissimo.E isso tornava-o confiavel,exemplar e maduro.
Um HOMEM!
De que lado se punha?
Do lado da sabedoria como procurou dizer-nos da Suécia.Eis o pano de fundo de onde nunca saiu.E para onde entrou desde os inicios da decada 50.Ainda a APF (e eu) não eramos nascidos.Já Ele era directamente directo.
Portanto,o que nós temos a fazer é frequentar-lhe a coragem.Já que o génio literário esse é impossível.
O que não quer dizer que não tentemos.E sobretudo, que não possamos à nossa escala rever e mudar as nossas próprias redondas práticas.
Falei.Conheci o Jose Saramago na Sociedade Portuguesa de Escritores,Rua do Loreto.Nessa altura ainda fumava.Assim como também aí conheci o José Gomes Ferreira.Muito engraçado.Era uma criança quase.A mulher punha-lhe uma nota de vinte escudos na mão e dizia-lhe:vai fazer o teu papel.Vai ter com os teus amigos escritores.E aí, vinha Ele de metro até ao Rossio.com a notinha enrolada no lenço.
Dito isto,temos de ter cada vez mais tomates politicos.E outros...
Portugal ainda não vai acabar neste século e milénio que nos calhou viver.Mas é preciso que os portugueses, se assumam verdadeiramente.Cada um à sua escala.Mas cada um também segundo a dimensão que diz que anda à procura.E deve ter à mão de semear.Mesmo que só se comece a ser publicado muito mais tarde do que teria sido desejável.É uma questão de coerência muito profunda.Digo eu:será assim?
Com as melhores saudações
ANB
Com as melhores saudações
Antonio Neves Berbem
Ponto final. E reticências ...
ResponderEliminarObrigada.
Flor azul
M.José