sábado, 18 de junho de 2011

Homenagem a José Saramago: Uma Oliveira, Um Banco e, Sempre, Sempre, as Palavras!


... "(...) mas não subiu às estrelas se à terra pertencia (...)" (José Saramago)... um ano depois da morte física de José Saramago, o Escritor, o Homem, o Cidadão, o Prémio Nobel... aquele que nos deixou com as palavras, o Legado Eterno do exercício do melhor da condição humana: a sabedoria, a crítica, a bondade, a consciência, a humildade, a dignidade e o amor. Para sempre, Obrigado Saramago!

4 comentários:

  1. Cara Ana Paula Fitas
    Dizer "Saramago" é, sem dúvida, equiparar "o ser" com "o valor" e, mais especialmente, "o ser verdadeiro" com "o valor", enquanto fundamento das concepções do mundo e da vida que Ele nos legou...
    Grande Abraço Amigo :)
    Ana Brito

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  2. Cara Ana Brito,
    ... dizer "Saramago" é amar e compreender a humanidade da vida :))
    Grande abraço amigo.

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  3. Caríssima APF


    Uma das sensações que tenho do Escritor e do Homem como tenho do Militante, é que pensava muitissimo bem aquilo que escrevia.E sendo assim não fazia discursos redondos...
    No momento da sintese e da acção, era fortissimo.E isso tornava-o confiavel,exemplar e maduro.
    Um HOMEM!

    De que lado se punha?
    Do lado da sabedoria como procurou dizer-nos da Suécia.Eis o pano de fundo de onde nunca saiu.E para onde entrou desde os inicios da decada 50.Ainda a APF (e eu) não eramos nascidos.Já Ele era directamente directo.

    Portanto,o que nós temos a fazer é frequentar-lhe a coragem.Já que o génio literário esse é impossível.

    O que não quer dizer que não tentemos.E sobretudo, que não possamos à nossa escala rever e mudar as nossas próprias redondas práticas.

    Falei.Conheci o Jose Saramago na Sociedade Portuguesa de Escritores,Rua do Loreto.Nessa altura ainda fumava.Assim como também aí conheci o José Gomes Ferreira.Muito engraçado.Era uma criança quase.A mulher punha-lhe uma nota de vinte escudos na mão e dizia-lhe:vai fazer o teu papel.Vai ter com os teus amigos escritores.E aí, vinha Ele de metro até ao Rossio.com a notinha enrolada no lenço.


    Dito isto,temos de ter cada vez mais tomates politicos.E outros...
    Portugal ainda não vai acabar neste século e milénio que nos calhou viver.Mas é preciso que os portugueses, se assumam verdadeiramente.Cada um à sua escala.Mas cada um também segundo a dimensão que diz que anda à procura.E deve ter à mão de semear.Mesmo que só se comece a ser publicado muito mais tarde do que teria sido desejável.É uma questão de coerência muito profunda.Digo eu:será assim?


    Com as melhores saudações


    ANB


    Com as melhores saudações


    Antonio Neves Berbem

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  4. Ponto final. E reticências ...

    Obrigada.

    Flor azul
    M.José

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