Enquanto a economia norte-americana dá sinais de ter sido muito mais afectada pela crise do que os mercados dão a conhecer, através do protagonismo das agências de notação que mais empenho parecem denotar em dispersar a atenção dos investidores, desvalorizando o Euro e desestabilizando o mercado europeu, a União Europeia decidiu, finalmente!, por um lado, propor a criação de uma agência de rating europeia como resposta útil ao insustentável índice especulativo que se verifica e, por outro lado, defender que os países objecto de ajuda externa não estejam sujeitos a este tipo de avaliação... A defesa da institucionalização dos Eurobonds como forma de, simultaneamente, mutualizar a dívida pública dos Estados-membros da UE e de promover uma rede dinâmica comum de investimentos estruturais capazes de incentivar o crescimento económico de todos, libertando os europeus deste estatuto de reféns do endividamento externo é ainda um dos mecanismos que mais consenso parece reunir entre todos... designadamente agora, que se aproximam da Grécia, da Irlanda e de Portugal, países como a Espanha, a Itália e a Bélgica!!!... Entretanto, por cá, se diminuir drasticamente a ajuda do Estado como se prevê no quadro dos condicionalismos internacionais e dos recorrentes aditivos governamentais, 43 % da população ficará a viver em risco de pobreza (ler Aqui)... e o debate entre os candidatos à direcção do maior partido da oposição é o que se pode ouvir Aqui.
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