A Revolução Espanhola celebra hoje 75 anos da resistência catalã ao golpe fascista dos generais que começara no dia anterior, 18 de Julho de 1936, quando, em Barcelona, a 19 de Julho, os militares se confrontaram com a resistência popular. A importância do trabalho cívico e social revolucionário, liderado pelos anarquistas espanhóis, ficou para a História como um momento inesquecível da construção das solidariedades, designadamente internacionais!, que desenvolveram durante a Guerra Civil de Espanha, um trabalho notável de que nos fica memória, justeza e exemplo... As redes sociais da intervenção política dos cidadãos devem a sua origem mais notória a esta prova de fogo que, nos anos 30, enfrentou, de facto, os regimes militares... e, apesar de esmagada a Revolução, é dela que hoje a Democracia se lembra, orgulhosa e... quiçá, saudosa!, face aos tempos que percorrem a Europa contemporânea... porque, como dizia o Poeta: "Vós que lá do vosso império / Prometeis um mundo novo /Calai-vos que pode o povo /Qu'rer um mundo novo a sério" (António Aleixo in Este Livro Que Vos Deixo) .
Caríssima amiga Ana Paula Fitas,
ResponderEliminarFiz uma hiperligação deste blogue no meu último “post”, relativo aos meus blogues predilectos e aos recentemente descobertos, intitulado “Selecção 2011 – blogosfera e qualidade”.
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
( Crónicas do Professor Ferrão )
Carissimo amigo Nuno Sotto Mayor Ferrão,
ResponderEliminarÉ uma honra que muito agradeço e com que, sinceramente, me regozijo pela qualidade humana e intelectual que justamente lhe reconheço e pela admiração que me merece o seu trabalho e os seus sempre lúcidos e pertinentes comentários.
Bem-haja por tudo isso!
Saudações fraternas e cordiais,
Ana Paula Fitas
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarFelicito-a por lembrar acontecimentos que apesar de longínquos, influenciaram fortemente o tempo que vivemos.
Do pouco que conheço, sei que foram de Portugal muitos voluntários que combateram ao lado dos revolucionários Espanhóis. Muitos não voltaram, outros foram encarcerados nas prisões Franquistas.
Um homem que teve um papel destacado neste grupo de voluntários era um conterrâneo meu de seu nome Manuel Domingues (Manuel das Almoínhas ). Era membro do PCP. Porque na guerra civil Espanhola esteve ligado ao “Batalhão Titista” (de Tito) quando conseguiu voltar foi acusado de traidor. Como consequência acabou assassinado a tiro numa mata em Belas.
Joaquim Carreira (recém falecido) jurou que a verdade seria um dia esclarecida. Não viveu o suficiente para isso.
Perdoe-me minha cara, mas prometi ao Joaquim Carreira que este lamentável acontecimento não seria esquecido.
Abraço
Rodrigo
Caro Rodrigo,
ResponderEliminarÉ uma honra contribuir para fazer justiça aos injustiçados, nomeadamente aos que, pelo seu altruísmo, pagaram o desinteresse pessoal e o voluntarismo corajoso, com a própria vida!... é, de facto!, tétrica esta forma de se agir, julgando e deliberando sobre o direito à vida, da parte de quem se julga senhor da verdade! Por isso, meu caro amigo, reiterando sentir que é uma honra poder ter aqui o testemunho de um episódio generosamente e grandiosamente partilhado por si, faz-me reduzir as minhas palavras a um humilde agradecimento... já agora, meu amigo, deixe que lhe diga: não o que mais se terá passado nas noites de Belas mas, posso partilhar consigo (e in memoriam com o seu amigo Joaquim Carreira) que, um dia, há talvez 20 anos!, um amigo me levou a Belas e me contou de um inglório e vil assassinato que ali ocorrera e que se mantivera silenciado...
Bem-haja, Rodrigo!
Um abraço.
Caríssima amiga Ana Paula Fitas,
ResponderEliminar"A Nossa Candeia" merece, absolutamente, a menção que fiz, no meu blogue, pelo notável trabalho que tem desenvolvido em prol de uma cidadania crítica e participativa e da difusão de valores conducentes a uma sociedade mais justa e a cidadãos mais conscientes e mais humanos. Tenho aprendido muito neste blogue, ao mesmo tempo que me tem proporcionado participar em debates e reflexões sobre diversos temas de grande importância. É, assim, com muito prazer que aqui volto sempre para ler e/ou comentar muitos dos seus "posts".
Cordiais e fraternas saudações, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Carissimo Amigo Nuno Sotto Mayor Ferrão,
ResponderEliminarSão generosas, gratificantes e sinceramente estimulantes as palavras que aqui regista, cujo conteúdo tudo farei para continuar a honrar.
Bem-haja pela grandeza rara de quem não teme o elogio - qualidade que muito escasseia numa cultura que prefere a crítica destrutiva ou a omissão por simulada negligência e desatenção, símbolo do incómodo e da imaturidade de um crescimento que o país precisa, cada vez mais e de vez, assumir.
Com humildade e regozijo, aceite a minha admiração e as minhas melhores e mais fraternas saudações.