O que mais incomoda, nos dias que correm e em que se procura uma razão para acreditar, numa espécie de "desesperada busca da seriedade", como Paul Krugman chamou, no El País, às motivações que levaram à eleição do novo Presidente norte-americano, Barack Obama, é o facto de alguns protagonistas políticos colocarem a sua auto-imagem à frente dos interesses colectivos e dos seus valores simbólicos que, a serem ostentados, o deveriam ser com sentido de responsabilidade cívica e política. Refiro-me às questões que têm sido levantadas a propósito do BPN e do presumível envolvimento de personalidades que integram orgãos de soberania com a relevância, por exemplo, do Conselho de Estado. Independentemente da veracidade das suspeições não é legítimo nem dignificante para ninguém que o País fique refém da palavra de um cidadão cuja teimosa insistência em afirmar a sua "ingenuidade" conduz à utilização de uma imagem pública que hipoteca a imagem institucional do Estado... mas, na verdade, nunca a vaidade dissimulou a arrogância gratuita e prepotente... a comprová-lo, encontramos na História um inequivocamente excessivo número de exemplos... e de ditaduras.
Excelente...pois, o Loureiro já devia ter agido em conformidade.
ResponderEliminarAlberto Rosário
De facto não é fácil, o ser humano distanciar-se daquilo que é as suas aspirações e sonhos e privilegiar altruisticamente os interesses da colectividade. Quanto aos políticos gostam sempre de se ouvirem a si próprios. Talvez por isso acredito que a presença de mais mulheres na política pode alterar significamente o estado das coisas e o olhar sobre a realidade. Claro que também existem mulheres que ao entrarem na politica assumem o papel tradficional masculino , mas penso que lentamente vão se alterando o estado das coisas e as mulheres vão sendo capazes de assumir o seu próprio papel. Para continuar e parabéns à amiga e colega destas causas. Lurdes Ferreira
ResponderEliminarObrigado, Lurdes. As grandes causas merecem o melhor de nós! Um grande, grande abraço e um beijinho neste dia em que se comemoram os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
ResponderEliminarAna Paula