sábado, 6 de dezembro de 2008

Inutilidades políticas



O mundo é hoje um palco demasiado complexo e a consciência que vamos tendo dessa complexidade retira aos políticos legitimidade ética para que desperdicem o poder que lhes foi conferido por sufrágio eleitoral em inutilidades... não se justifica, por esta razão, a insistência do Partido Socialista relativamente à questão autonómica dos Açores que abriu uma quezília com o Presidente da República. De facto, que sentido faz, tentar condicionar, neste contexto, as competências do PR ou tornar mais difícil a dissolução do Assembleia Regional dos Açores do que a da própria Assembleia da República? ... É uma questão de bom-senso!... Afinal é exclusivamente da responsabilidade dos partidos políticos o reforçar de razões para a descredibilidade da política... ou melhor, dos seus protagonistas que, a julgar pela persistência das aparências, se preocupam mais com os seus próprios lobbies do que com as realidades económicas e sociais a que é suposto darem resposta!

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