Entre as armas de guerra de maior impacto conta-se, além da violência, o recurso a estratégias verdadeiramente indignas das competências humanas, como é o caso dos massacres e do genocídio, seja na sua forma tentada ou concretizada... porém, de não minimizar ou obliterar em termos de análise dos fenómenos de ocupação, guerra, guerrilha ou terrorismo, individual, grupal ou de Estado, está também o etnocídio... arma maior a cujo recurso as populações são conduzidas quando o seu estado de revolta lhes não permite discernir já entre agentes externos e internos causadores da desordem e do sofrimento ou quando a anulação das suas resistências culturais, sociais e políticas atinge um tal grau que, alimentado de uma anomia continuada, conduz à extinção das formas gregárias e públicas de afirmação identitária... o risco é uma constante... também em Gaza e por toda a Palestina.
Israel está a dizimar o povo palestino. Os bombardeios continuam e os alvos são mesquitas, colégios e hospitais. O ministro da defesa de Israel, Ehud Barak, o assassino predador, prepara um ataque por terra, talvez pior do que há 6 mil anos, quando invadiram e quase dizimaram a população que ali vivia.
ResponderEliminarO Mundo, apesar das críticas pesadas à agressão de Israel, lava as mãos em relação à matança covarde.
vários governos reprovam a ofensiva militar de Israel. Já o também genocida Bush pede clemência, só que ao Hamas, como se este fosse o agressor. Além de genocida é mais coisas...
Isto é "só" mais um Genocidio
"A tentativa de extermínio de povos inteiros chegou até aos nossos dias, sendo justificada quase sempre pelas mesmas razões de sempre: conquista de territórios e apropriação das suas riquezas, conflitos religiosos, políticos, tribais ou raciais, escravização de populações, etc. Estes genocídios não tem um território definido, nem sequer são apanágio de um qualquer continente, povo, cultura, religião ou nível de desenvolvimento económico."
Obrigado, Gattaparda!... disse Luther King que
ResponderEliminar"o que mais me preocupa não são os gritos dos maus mas, o silêncio dos bons"... obrigado pela sua voz tão nítida e clara!... volte sempre!
Grande abraço amigo.
Pobreza Zero exige um cessar fogo imediato em Gaza
ResponderEliminar6 de Janeiro de 2009: A Pobreza Zero (Global Call to Action Against Poverty (GCAP) Portugal) condena o bloqueio prolongado das fronteiras de Gaza, os constantes ataques aéreos, marítimos e terrestres contra Gaza, e o lançamento de mísseis contra Israel.
O Povo Palestiniano não pode continuar a ser alvo de um massacre desproporcionado.
A maior aliança do mundo anti-pobreza apela à comunidade internacional para que intervenha a fim de trazer um imediato cessar fogo e que tanto bens como pessoas possam circular livremente através das fronteiras de Gaza.
"A punição colectiva é contra o direito internacional, e muitas das vítimas são civis, incluindo crianças. O conflito tem implicações sérias sobre a disponibilidade de alimentos, água e medicamentos na Faixa de Gaza. Os gastos que estão a ser originados pelo esforço de guerra desta invasão são recursos preciosos que poderiam ser usados nos programas anti pobreza ", disse Ziad Abdel Samad, Coordenador da Rede de ONGs Árabes para o Desenvolvimento (ANND) e membro do GCAP Árabe na Região.
"A ONU, a União Europeia, a Liga Árabe, a Rússia e os E.U.A. devem agir de forma concertada para garantir o fim dos ataques israelitas. Isso deve incluir a abertura das fronteiras não só para a entrega de ajuda humanitária para Gaza, mas também para permitir que os Palestinianos possam voltar a viver em paz. Os já elevados níveis de violência e pobreza que as famílias suportam e experienciaram antes dos ataques tornar-se-ão devastadores caso não se proceda a uma acção imediata ", disse Sylvia Borren, co-presidente do Global Call to Action Against Poverty, e parte da IWC (A Comissão Internacional da Mulher para uma justa e sustentável paz israelo-palestiniana).
Os recentes esforços de paz correm o risco de ser totalmente anulados com o reforço da existência de comportamentos extremistas de ambos os lados. A única forma de alcançar uma solução segura e duradoura para o conflito israelo-palestiniano é através de um compromisso assumido por ambas as partes ao diálogo e à negociação. Todos os bloqueios e outras condições que asfixiam a economia de Gaza e impedem os seus cidadãos e cidadãs de construir a sua vida devem ser removidos imediatamente. Incluindo o direito à liberdade do povo que habita Gaza, sem cercos, criação de guetos, embargos económicos ou violência fortuita. A escalada deste conflito também afecta negativamente as demais iniciativas inter-confessionais de paz noutras partes do mundo.
A Pobreza Zero (GCAP) tem mais de 100 coligações a nível mundial, incluindo 10 coligações activas na região árabe. O GCAP Palestina trabalha há mais de quatro anos para exigir um fim para as causas da pobreza, incluindo as operações israelitas na Cisjordânia e Faixa de Gaza.
Para mais informações ou para entrevista, contacte o coordenador da Pobreza Zero - GCAP Portugal:
Bruno Neto tel: 93 833 89 96 bruno.neto@oikos.pt
Visite o site www.pobrezazero.org e www.whiteband.org para obter mais informações sobre o GCAP
O Apelo Global de Acção contra a Pobreza (GCAP) é uma aliança da sociedade civil, movimentos sociais, ONGs internacionais, sindicatos, grupos comunitários, organizações femininas, fé e grupos de jovens, associações locais e activistas, trabalhando em conjunto em mais de 100 coligações nacionais / plataformas. O GCAP apela para que os líderes mundiais cumpram as suas promessas para acabar com a pobreza e a desigualdade. Em particular, o GCAP exige soluções eficazes nas questões de responsabilidade pública, governação justa e o cumprimento dos direitos humanos, um comércio mais justo, mais e melhor ajuda pública ao desenvolvimento, cancelamento das dívidas externas, igualdade de género e dos direitos das mulheres.
Para mais informações, visite www.pobrezazero.org e www.whiteband.org
--
Bruno G. M. Neto
Coordenador de Programa
Pobreza Zero - GCAP Portugal
www.pobrezazero.org
OIKOS.pt
Obrigado, querida amiga, pelo excelente contributo. Sempre que queira envie quer para comentários, quer, se preferir, como texto para o blog (neste caso utilize o meu e-mail). Um grande, grande abraço.
ResponderEliminar