Pouco vale a pena acrescentar aos comentários públicos que têm sido feitos sobre os resultados da maratona eleitoral das Presidenciais 2011, para além do grande destaque e da grande reflexão que nos merece a inesquecível taxa de abstenção registada, na medida em que ultrapassou metade do eleitorado português... Porém, das causas desta memorável abstenção nunca é demais registar o afastamento dos cidadãos da prática eleitoral, designadamente pelo significado que reflecte sobre a actual forma de se fazer política. Na verdade, entre o que, há dias e a par do receio generalizado, registara (ler Aqui), antecipando o não-dito destes resultados eleitorais e atendendo, por outro lado, à consciência de que o empobrecimento arrastado pela crise económico-financeira dos mercados provoca sério desgaste ao regime político democrático (dada a ausência de uma evidente preocupação com a dimensão social da economia e da política), a abstenção de 53,3% num país que integra, de pleno direito, a União Europeia, denota a urgência de uma profunda reforma político-económica a que é preciso dar resposta... no nosso país e no espaço comunitário europeu! Podem os políticos e as instituições ignorar a realidade ou tratar de a minimizar mas, os factos são, no caso!, incontestáveis e, como tal, resta ao exercício democrático da cidadania exigir a sua consideração até que a agenda política reflicta o problema como prioritário.
Ainda....
ResponderEliminarvá ler qualqwer coisa que isso passa..
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Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarNão foi Manuel Alegre e aqueles que de forma desinteressada o apoiaram, que perdeu.
Quem perdeu foi a Democracia que tanto custou a conquistar.Outras batalhas virão. Eu sei que a vou encontrar aqui ou em qualquer outro lugar a pugnar pela defesa das causas justas e como já há uns tempos acontece, vou ler por inteiro aquilo que escreve, desde que tenha acesso.
Claro e a vida continua.
Abraço solidário.
Rodrigo