A eleição presidencial não pode reduzir-se aos apoios políticos das candidaturas... e se este receio dos cidadãos tem penalizado a expressão das intenções de voto em Manuel Alegre nas sondagens que têm vindo a público, vale a pena lembrar o peso do destaque que tem sido dado aos apoios partidários à sua candidatura que decorre, essencialmente, do evidenciar da diferença da presente candidatura face ao que caracterizou a que apresentou às anteriores eleições presidenciais... porque, a verdade é que não foi o candidato que mudou; o que mudou foi a expressão pública dos apoios partidários da esquerda protagonizada por socialistas e bloquistas. A verdade é que Manuel Alegre é o mesmo Homem e o mesmo Político e que as teses que agora defende como prioritárias para o desempenho das funções presidenciais, em nada se distinguem das que tem vindo a defender de há anos a esta parte e que justamente lhe garantiram a admiração dos portugueses. Por isso, é importante reter que, ontem, nos Açores, Manuel Alegre afirmou veementemente que a sua vitória não será uma vitória do PS, do BE ou sequer do PDA! Manuel Alegre é um cidadão que lutou pela democracia, com ideias claras e reconhecidamente adequadas à orientação da gestão política nacional nos tempos que correm e para quem o interesse nacional do bem-estar social da população e a soberania nacional são, através da defesa do Estado Social e da dignidade do Estado, princípios maiores de uma representação das funções presidenciais, essencial para o país e para os portugueses. Por isso, urge perceber e transmitir que a eleição de Manuel Alegre não é uma eleição partidária... e que permitir essa confusão é não perceber o que está em causa no dia 23 de Janeiro!
(Também publicado no Alegro Pianissimo)
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarVai passar na Antena 1 após o noticiário das 10 h uma entrevista de Manuel Alegre a Maria Flor Pedroso, onde me parece (pelo extracto que ouvi) que o candidato deixa bem claro, aquilo que escreve no seu post.
Abraço
Manuel Alegre "queimou-se" aos olhos dos Portugueses quando muito prometeu e muito remeteu para as calendas Gregas.
ResponderEliminarEstar-se com um pé no partido e outro no anti-partido não é nem muito esclarecedor nem muito abonador de quem se quer afirmar contra a pobreza da representatividade e o pântano que a quase todos atinge.
Mario Soares calou-se (ou mal se ouve)
ResponderEliminarA pouca intervenção do Presidente da Republica é apreciada por sectores socialistas...
O risco da esquerda desunida está mais aí do que em qualquer outro lado...
(nem sequer comento o que (c)P.A.S. lhe diz...)
Isto não estando perdido, não está nada fácil!
Abraço