... reuniu hoje, em Lisboa, a Comissão Nacional do Partido Socialista cujo principal objectivo foi, além da análise da situação política nacional e dos resultados das eleições presidenciais, marcar a data das próximas eleições internas do PS. A recandidatura de José Sócrates reconfirma-se, sendo já conhecida a direcção da sua campanha. Entre silêncios e cortesias, as excepções protocolares da comunicação com os jornalistas foram de Almeida Santos e Francisco Assis, para desdramatizar o discurso da vitória eleitoral de Cavaco Silva... e de Ana Gomes que assinalou a necessidade do Partido Socialista ser "exigente, crítico e vigilante" em relação à governação. A eurodeputada e diplomata acrescentou que, apesar disso, dada a situação político-económica nacional, é natural que o Congresso a reunir em Abril e em que será realizado o referido acto eleitoral, seja o da reeleição de José Sócrates - apesar de, em democracia, ser sempre desejável que apareçam várias candidaturas... A sensação com que se fica é a de que a livre participação político-partidária e o debate político aberto e sério ficaram à margem do evento, sendo, potencialmente, remetidos para a realização do Forum Novas Fronteiras, previsto para 20 de Fevereiro... seria bom para a sociedade portuguesa que a abertura do forum à participação fosse um facto, ao invés de se manter como um palco onde desfilam as comunicações dos históricos e previsíveis interlocutores "de serviço"... para que a sociedade se aproxime da política e não continue a ter motivos para persistir no afastamento de um modelo político cada vez menos representativo e, obviamente!, menos participado.
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarComo já deve ter dado para perceber, embora independente (tive militância partidária que chegue e desilusões tambem) há largos anos que concluí que era no PS que havia gente, história e objectivos para pôr Portugal no rumo certo. Afastado das lides partidárias e da forma como se chega a lugares cimeiros, nos ultimos tempos procurei Perceber melhor. O conteudo do seu post de hoje mostra. Não se escolhem os melhores. Já estão escolhidos à partida. Quanto a mim não são de facto os melhores e tambem não aceito a tese de que são os possíveis.
Abraço
Rodrigo
Que não se repitem coisas que já vimos, não é?
ResponderEliminarRodrigo,
ResponderEliminarÉ uma honra ter aqui o seu testemunho e a firme convicção analítica de quem conhece bem os meandros das organizações que, enquanto não perceberem o interesse público da sua auto-renovação interna, não serão, de facto, os motores do desenvolvimento. Esperemos que o percebam a tempo!
Obrigado, Rodrigo!
Um grande abraço.
Rogério,
ResponderEliminar... há repetições que, verdadeiramente!, dispensamos, não é?
Abraço.