Vitor Alves, o inesquecível Capitão de Abril, morreu hoje, vítima de doença prolongada (ler aqui). O país fica mais pobre e menos seguro porque a existência dos grandes homens dá sempre aos cidadãos o sentimento de segurança e tranquilidade, como se a sua presença, algures!, garantisse que, se necessário, se irão pronunciar e assumir a posição justa e adequada, a cada momento. Vitor Alves é um rosto que se registou na minha memória como se de um cravo humano se tratasse. A minha homenagem fica aqui, registada e sentida, pela admiração que sempre me mereceu o Capitão cujos olhos diziam da atenção, da razão e da compaixão profunda com que pensava e via o mundo e o país mas que, nunca!, falou demais, deixando a democracia e a liberdade seguir o caminho natural da sua construção - ainda que, estou certa!, acompanhasse, circunspecto e sério, a gravidade dos desvios que a Revolução e o Espírito de Abril sofreram ao longo dos anos! Viva o 25 de Abril! Viva o Major Vitor Alves, Capitão de Abril!
Com ele vão morrendo também os valores que representou... Dupla pena! Luto a dobrar...
ResponderEliminarAbraço triste
Rogério...
ResponderEliminar... Abraço triste... e solidário!
Obrigado!
Querida Ana Paula
ResponderEliminarEste era o post que eu gostaria de ter escrito se não me faltasse o talento...
Beijinho
:)))
Querida Ariel,
ResponderEliminar... não falta talento algum à Ariel (daí que, daqui a pouco faça link de um dos seus post no próxio Leituras Cruzadas!) mas, por vezes, ficamos enredadas entre o que pensamos e o que sentimos, deixando que a teia de memórias e emoções nos impeça a verbalização... o engraçado é que é exactamente aí que reside a nossa autenticidade! Fico feliz por ter dito o que nos vai na alma (também às vezes, de súbito, nos emergem as palavras com uma clareza que, a nós próprias, surpreendem!)...
Obrigado pela grandeza, Ariel!
Beijinho :)))
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarPerdemos um homem distinto que desenvolveu um papel importante nos caminhos da democracia e da liberdade e que durante algum tempo sustentou com firmeza as bases de uma nova política educativa para Portugal.
Sentida homenagem a Victor Alves...
Um beijinho fraterno e solidário.
Ana Parracho Brito
Cara Ana Brito,
ResponderEliminarObrigado pela referência ao papel de Vitor Alves na política educativa portuguesa... um dia, talvez!, a História lhe saiba fazer justiça.
Um beijinho fraterno e solidário.