Óptima sugestão! Já conhecia - do you tube! - esta espantosa 'fadista' egípcía, Om Kolthoum.
Referenciando-a ao teu blog hei-de recordá-la no meu :)
Conto-te um episódio da sua vida artística que li já não sei onde, que é interessante e se compara um pouco ao que sucedeu à nossa Amália Rodrigues.
Depois do derrube do regime monárquico, do Rei Faruk II, Nasser ascendeu ao poder e liderou o movimento internacional dos não-alinhados, os países que não aderiam nem ao Ocidente nem ao bloco Soviético.
Pois bem, os demagogos quiseram sanear a Om Kolthoum.
Nasser opõs-se fazendo ver que um povo que despreza a arte suprema da sua alma, a si próprio se rejeita.
E na verdade, esta música do Norte de África é de uma envolvência melódica ímpar, há vários notabilíssimos intérpretes do Egipto a Marrocos, canções ininterruptas, demoradas, pacientes, que subordinam o fado a uma expressão algo menor em comparação com o ritmo sem fim de lamúria ou de alegria destes povos irmãos do lado sul mediterrânico!
Bom-dia, Vasco :) Obrigado pela partilha deste interessante episódio da vida de Om Kolthoum que eu, de facto, desconhecia... além disso agradeço-te sinceramente a excelência sintética das palavras com que descreves a música "destes povos irmãos do lado sul mediterrânico!" e que, naturalmente!, subscrevo na íntegra. Um grande abraço.
Cara Ana Paula Fitas Excelente escolha para o momento que se vive... O impacto emotivo vocal desta cantora egípcia que cumpre temas universais como a saudade, o amor e a perda...toca muito a nossa sensibilidade... Grande Abraço Amigo :) Ana Brito
Cara Ana Brito, Tem toda a razão... "o impacto emotivo vocal" de Om Kholthoum evoca, como bem disse VBM, a voz do fado... há um sentir mediterrânico que não podemos deixar de reconhecer e valorizar... porque é parte inesimável do Património da Humanidade. Um grande abraço amigo :)
:))
ResponderEliminarÓptima sugestão!
Já conhecia - do you tube! -
esta espantosa 'fadista' egípcía,
Om Kolthoum.
Referenciando-a ao teu blog
hei-de recordá-la no meu :)
Conto-te um episódio da sua vida artística
que li já não sei onde, que é interessante
e se compara um pouco ao que sucedeu
à nossa Amália Rodrigues.
Depois do derrube do regime monárquico,
do Rei Faruk II, Nasser ascendeu ao poder
e liderou o movimento internacional
dos não-alinhados, os países
que não aderiam nem ao
Ocidente nem ao bloco
Soviético.
Pois bem, os demagogos
quiseram sanear a Om Kolthoum.
Nasser opõs-se fazendo ver
que um povo que despreza
a arte suprema da sua alma,
a si próprio se rejeita.
E na verdade, esta música do Norte de África
é de uma envolvência melódica ímpar, há vários
notabilíssimos intérpretes do Egipto a Marrocos,
canções ininterruptas, demoradas, pacientes,
que subordinam o fado a uma expressão
algo menor em comparação com o ritmo
sem fim de lamúria ou de alegria
destes povos irmãos do lado
sul mediterrânico!
Bom-dia, Vasco :)
ResponderEliminarObrigado pela partilha deste interessante episódio da vida de Om Kolthoum que eu, de facto, desconhecia... além disso agradeço-te sinceramente a excelência sintética das palavras com que descreves a música "destes povos irmãos do lado sul mediterrânico!" e que, naturalmente!, subscrevo na íntegra.
Um grande abraço.
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarExcelente escolha para o momento que se vive...
O impacto emotivo vocal desta cantora egípcia que cumpre temas universais como a saudade, o amor e a perda...toca muito a nossa sensibilidade...
Grande Abraço Amigo :)
Ana Brito
Cara Ana Brito,
ResponderEliminarTem toda a razão... "o impacto emotivo vocal" de Om Kholthoum evoca, como bem disse VBM, a voz do fado... há um sentir mediterrânico que não podemos deixar de reconhecer e valorizar... porque é parte inesimável do Património da Humanidade.
Um grande abraço amigo :)
valete, frates!
ResponderEliminar:) com sinaizinhos dos dedos e tudo.