Os rostos da crise europeia vão emergindo, na dimensão exacta do adiamento político que, sucessivamente, vai inventando "remendos" cada vez menos credíveis face aos astronómicos índices de desemprego que atinge os cidadãos e as famílias, nos seus adultos activos, mais e menos jovens. Depois da França, da Alemanha e da Holanda, nos anos anteriores, no passado Verão, assistimos aos conflitos decorrentes de manifestações e reivindicações cívico-políticas e laborais na Grécia; hoje, a situação deflagrou no espaço público de Madrid, em Espanha (vale a pena ler aqui o essencial das razões em que assenta a reacção popular) ... amanhã, será a vez de outros e, previsivelmente, haverá um momento em que, em simultâneo, todos estaremos a protestar nas ruas. A urgência das reformas económico-financeiras no espaço europeu é cada vez menos dissimulável... até onde estarão dispostos os políticos a levar o descontentamento social - é a pergunta que devemos colocar!
Não há dúvida que era expectável, Ana Paula... como, aliás, há muito previramos. Basta ler o que está para trás.
ResponderEliminarE só num país como o nosso, como se viu nas úktimas presidenciais, onde a maioria votante da população dá o seu apoio a um candidato que personifica precisamente o que se combate, é que eu espero que muito pouco, dessas explosões sociais, venham a ter lugar. Caso contrário, ou os votantes não sabem o que fazem ou então a verdadeira realidade da abstenção política é um facto concreto que até hoje nunca se manifestou mas passa a ter uma importância relevante.
Como sabe (?) fechei para "descanso do pessoal" mas os seus postes têm o condão de me obrigar a continuar a pensar e a não poder ficar calado.
Um abraço.
... e, PORRA! Dentro desta multiplicidade, ainda, não enxergamos a unidade?!...
ResponderEliminar... como quem diz «cidadãos europeus Uni-vos!»...
Miríade de miríades de estrelas
M.José