O Acordo entre o governo e a troika foi anunciado esta noite por José Sócrates para, confesse-se!, surpresa de todos os que proclamavam, em tom de prenúncio trágico, não se saber quando estaria concluido e, mais ainda!, para surpresa de todos os que deram por certa a adopção das medidas que mais afectariam, no imediato, a vida dos cidadãos - as quais, afinal de contas!, se não irão -felizmente!!!- concretizar. Refiro-me ao facto deste acordo ter conseguido garantir o pagamento de subsídios de férias e 13º mês, a não redução do salário mínimo, a inexistência de cortes nas pensões abaixo dos 1.500 euros, o não despedimento na Função Pública, a não privatização da Segurança Social e da Caixa Geral de Depósitos, a continuidade da tendência para a gratuitidade da Escola Pública e do Serviço Nacional de Saúde e a não necessidade de mais medidas orçamentais em 2011. É ou não - sejamos honestos!! - um excelente acordo, face a tudo o que se poderia esperar e contra tudo o que foi antecipado precipitadamente, justificando o secretismo das negociações? Repito! Sejamos honestos! É certo que não conhecemos todo o acordo e que, para já, sabemos que o défice deverá atingir os quase 5% no primeiro ano, os quase 6% no segundo ano e os 3% em 2013 - dado que a "ajuda externa" decorrerá pelo período de 3 anos. É difícil para todos nós? É. Poder-se-ia esperar outra coisa? Não. A verdade é que o ideal seria termos uma economia em expansão, contrariando tudo o que se passa à nossa volta!... mas, a verdade é que somos apenas mais um país entre muitos com quem partilhamos a mesma lógica (injusta, é certo!) de gestão económica. Por isso, dada a gravidade da situação nacional a que a crise reduziu a nossa vulnerável (de há muitas décadas! - sublinhe-se!) economia, conduzindo-nos (mau grado a sucessão de PEC's que suscitaram o cansaço e a desistência sem alternativas efectivamente viáveis de uma oposição que se limitou a dizer Não ao IV PEC) à inevitabilidade do pedido de "ajuda externa", podia o país esperar mais do que o que foi hoje anunciado? Não, não podia. E o que é triste é ver a hipocrisia demagógica pré-eleitoral chorar "lágrimas de crocodilo" e reivindicar "louros" por um problema sério que pretenderam dramatizar até à exaustão e por uma vitória "suada" e, imprevisivelmente!, alcançada! Foi um excelente acordo, sim senhor! E os portugueses sabem e reconhecem isso, porque seriam eles a sentir "na pele" o custo que significaria não termos obtido estas garantias... fez o Primeiro-Ministro bem em ter anunciado apenas o que não foi perdido, antes de serem conhecidos outros dados que denotarão o preço deste compromisso? Fez bem, sim senhor! Sabem porquê? Porque os cidadãos portugueses estavam em pânico com todo o alarde que a oposição e os "media" criaram a propósito de uma especulação assustadora para quem vive dos rendimentos do seu trabalho!... e sim, para infelicidade dos demagogos!, ficaram agora muitissimo mais aliviados e capazes de enfrentar o futuro com algum ânimo, coragem e confiança - apesar da consciência das dificuldades que sabem e compreendem não terem deixado de existir!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Do incómodo de Um Bom Acordo...
O Acordo entre o governo e a troika foi anunciado esta noite por José Sócrates para, confesse-se!, surpresa de todos os que proclamavam, em tom de prenúncio trágico, não se saber quando estaria concluido e, mais ainda!, para surpresa de todos os que deram por certa a adopção das medidas que mais afectariam, no imediato, a vida dos cidadãos - as quais, afinal de contas!, se não irão -felizmente!!!- concretizar. Refiro-me ao facto deste acordo ter conseguido garantir o pagamento de subsídios de férias e 13º mês, a não redução do salário mínimo, a inexistência de cortes nas pensões abaixo dos 1.500 euros, o não despedimento na Função Pública, a não privatização da Segurança Social e da Caixa Geral de Depósitos, a continuidade da tendência para a gratuitidade da Escola Pública e do Serviço Nacional de Saúde e a não necessidade de mais medidas orçamentais em 2011. É ou não - sejamos honestos!! - um excelente acordo, face a tudo o que se poderia esperar e contra tudo o que foi antecipado precipitadamente, justificando o secretismo das negociações? Repito! Sejamos honestos! É certo que não conhecemos todo o acordo e que, para já, sabemos que o défice deverá atingir os quase 5% no primeiro ano, os quase 6% no segundo ano e os 3% em 2013 - dado que a "ajuda externa" decorrerá pelo período de 3 anos. É difícil para todos nós? É. Poder-se-ia esperar outra coisa? Não. A verdade é que o ideal seria termos uma economia em expansão, contrariando tudo o que se passa à nossa volta!... mas, a verdade é que somos apenas mais um país entre muitos com quem partilhamos a mesma lógica (injusta, é certo!) de gestão económica. Por isso, dada a gravidade da situação nacional a que a crise reduziu a nossa vulnerável (de há muitas décadas! - sublinhe-se!) economia, conduzindo-nos (mau grado a sucessão de PEC's que suscitaram o cansaço e a desistência sem alternativas efectivamente viáveis de uma oposição que se limitou a dizer Não ao IV PEC) à inevitabilidade do pedido de "ajuda externa", podia o país esperar mais do que o que foi hoje anunciado? Não, não podia. E o que é triste é ver a hipocrisia demagógica pré-eleitoral chorar "lágrimas de crocodilo" e reivindicar "louros" por um problema sério que pretenderam dramatizar até à exaustão e por uma vitória "suada" e, imprevisivelmente!, alcançada! Foi um excelente acordo, sim senhor! E os portugueses sabem e reconhecem isso, porque seriam eles a sentir "na pele" o custo que significaria não termos obtido estas garantias... fez o Primeiro-Ministro bem em ter anunciado apenas o que não foi perdido, antes de serem conhecidos outros dados que denotarão o preço deste compromisso? Fez bem, sim senhor! Sabem porquê? Porque os cidadãos portugueses estavam em pânico com todo o alarde que a oposição e os "media" criaram a propósito de uma especulação assustadora para quem vive dos rendimentos do seu trabalho!... e sim, para infelicidade dos demagogos!, ficaram agora muitissimo mais aliviados e capazes de enfrentar o futuro com algum ânimo, coragem e confiança - apesar da consciência das dificuldades que sabem e compreendem não terem deixado de existir!
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Se este acordo for para durar e não se revelar insuficiente logo em 2012. Se este acordo não for a forma de a troika ultrapassar o odioso de impor as medidas mais gravosas num contexto de ausência de governo em funções. Se as medidas explicitadas amanhã assegurarem o crescimento da economia que permitirá a liquidação dos compromissos assumidos. Se as medidas a anunciar amanhã não neutralizarem os efeitos tidos por bem-vindos no hoje anunciado (por não se confirmarem medidas gravosas dadas como certas). Se a aceleração das privatizações não chocarem com um mercado de aquisições apenas receptivo à venda ao desbarato. Se as privatizações forem recebidas como uma boa solução. Se... São demasiados "ses" (dos que me ocorrem)para poder partilhar essa sua sensação de alívio. Até porque Sócrates é brilhante a vender optimismo (digo-o sem cinísmo). Manda-me o bom-senso ter maior reserva...
ResponderEliminarNem sei porque vieram assim falar à TV.
ResponderEliminarO primeiro com cara de herói e o segundo com ares de poucos amigos (mas que grande frete)...
(tirem-me daqui)....já não sou preciso neste filme de terror....
Pelo ar convencido de Sócrates até parece que foi ele o autor de toda esta encrenca e falou apenas para dizer que o mal que é grande demais até nem é assim tão mau....pelo menos para ele e o seu séquito...os amigalhaços estão todos a salvo....
Agora é assim .... depois se verá ... como estamos habituados ao dito pelo não dito ...
Só nos resta aguardar... as mentiras são evidentes e gritantes...
Cortes nas reformas a parir dos 600 euros e tem o desplante de dizer que não tiram o subsídio de férias e natal...
Feitas as contas perguntamos e somamos os duo-décimos.... Este senhor brinca com os portugueses a quem deu canudos de novas oportunidades...
Querida Ana Paula :)
ResponderEliminarMuito bem. Obrigada.
Beijinho.
Esperem-lhe pela pancada...
ResponderEliminarJá agora, a cara dos dois embustes no vídeo diz tudo!
...E que me dizes querida amiga, de ver a factura eléctrica com o IVA de 23% em vez dos 6% que estavam até agora? e do aumento em Janeiro de 4%? E que peso terá isso numa pensão de velhice de 200 e poucos euros?... e a EDP privatizada?!
ResponderEliminarPelo menos Sócrates garantiu uma coisa... a morte de muitos velhinhos no próximo Inverno,sofrimento de muitos outros e nem precisa de ser tão frio como o que passou... Quanto ao resto, é tudo uma incógnita.
Razão tem o Dr. Garcia Pereira quando chama manipulador ao Sócrates!
Sócrates que responda 1º a estas perguntas!
Tenho vergonha de ser portuguesa... nunca pensei, mas aconteceu.
Um beijinho
O Teixeirinha engoliu uma rolha, ou está no Funeral do País?!
ResponderEliminarAi... Ai...
ResponderEliminarTive o prazer de ler o "MEMORANDUM OF UNDERSTANDING ON SPECIFIC ECONOMIC POLICY CONDITIONALITY" na sua versão em inglês... e confesso que fiquei parvo (pensava que não conseguia ficar mais, mas afinal tudo é possível!!!)
Esperava que os Troikanos fossem técnicos, dignos do nome, mas não me cheira que assim seja...
Quanto ao Subsídio de Férias e 13º, só não os cortam porque têm receio que o resto da esmola não chegue para pagar a ONDA de aumentos de impostos que lá estão espelhados... enfim, fazem que deixam algo com uma, retiram com as duas!
Mas, os Troikanos, desiludiram pois parece-me que foram contaminados pelo Vírus do Politiqueiro de Esquina, pois o texto está salpicado em excesso com frases deste calibre
"Increase efforts to fight tax evasion, fraud and informality to raise revenue by at least
EUR 175 million in 2012". Como conseguem eles atribuir este valor de 175M€ passa-me ao lado... propaganda da rasca.
Agora, dos tais 78MM€ ( a juros que não sabemos a taxa) temos que de défices orçamentais (2011/13) são 22.937M€, sobram 55.063M€... a Banca PRIVADA leva de graça 12.000M€, sobram 43.063M€... e o resto é para quê?
Melhor... o BPN tem que ser vendido, nem que seja por um eurito até Jul11, mas os poucos euros que já lá despejamos, e que estão apensos à CGD, pagamos nós, só para variar, pois são entregues ao Estado (na forma de dívida)...
"Once a solution has been found, CGD’s state guaranteed claims on BPN and all related
special purpose vehicles will be taken over by the state according to a timetable to be defined
at that time." LINDO!!! BRAVO!!!
E quanto aos Bancos Privados a única preocupação dos troikanos é assegurar que não lhes falte dinheiro e que eles mantenham administração/gestão provada... nada mais interessa...
Se isto que li, e sugiro pois é uma leitura leve e inspiradora e animadora, é um bom acordo... imagino que um mau acordo seria vir lá pelo meio do blá blé bli que o Povo tinha de ir vender-se para as ruas e avenidas e entregar o dinheiro ao chulo, tcp, ESTADO!
(...)Como sempre a verdade acaba por vir à tona e agora sabe-se que 1 em cada 7 euros da “ajuda” da “troika” vai direitinha para a banca nacional, isto apesar dos lucros declarados, dos salários milionários dos seus gestores, e da diminuição das suas contribuições tributárias.
ResponderEliminarHouve muita gente que foi iludida com a conversa fiada dos “especialistas na matéria”, e com a lábia de José Sócrates, mas a verdade lá se vai conhecendo, apesar das manobras cosméticas e da campanha publicitária dos “arquitectos do acordo”, que agora até se consideram heróis.
Aconselho vivamente a leitura DESTE MEMORANDO, infelizmente só disponível em Inglês, que talvez traga alguma luz a quem me tem chamado de catastrofista. Fonte
Caro Rogério,
ResponderEliminarTodos os "planos de austeridade" aconselham as maiores reservas, considerando que os respectivos "danos colaterais" são sempre indesejáveis e, muitas vezes, graves para as condições de vida dos cidadãos... contudo, deparamo-nos com uma situação que, objectivamente e atendendo às condições objectivas do enquadramento económico-político nacional e europeu, nos conduziu ao referido pedido de intervenção externa... foi e é neste exacto contexto que a análise do acordo negociado entre o governo e a troika foi e deve ser analisado... na minha opinião, claro!
Um abraço.
Caro Luís,
ResponderEliminarPelo que me foi dado ler e ouvir, não se coloca a questão do corte de pensões até aos 1500 euros; entretanto, apesar de vivermos sucessivamente em crises que se somam umas às outras (foram poucos os momentos em que não ouvimos os governos e as oposições- fossem quais fossem as suas cores políticas!- falar em crise e dificuldades)... tem, por isso, razão quando diz que estamos habituados ao dito pelo não-dito porque essa é ou, pelo menos, tem sido a estratégia de gestão do poder e da oposição... o problema é, porém, na minha perspectiva, o de não termos encontrado (ainda!!) forma de utilizar o tempo entre crises para reforçar, efectivamente, o aparelho produtivo nacional e de nos andarmos a limitar a proceder de acordo com recomendações cujo grau de sucesso em termos de aplicabilidade não tem em conta as singularidades específicas de cada país... e no que a essa dimensão da questão respeita, a verdade é que os representantes políticos nacionais é que não conseguiram proceder às necessárias e indispensáveis adaptações que, ao invés de se reduzirem às limitações para que as tais recomendações remetem, requeriam um planeamento do desenvolvimento sustentado que, no nosso país, não tem passado da repetição verbal dos conceitos... é pena! ... porque agora voltamos ao ponto de partida para onde, também regularmente, somos remetidos: o de recuperar o mínimo de estabilidade nas contas públicas e na dívida externa para podermos, enfim!, voltar a investir... no desenvolvimento regional, por exemplo - com objectividade técnica e social e não com competências de imitação mediatizável...
Um abraço.
Querida Ariel :))
ResponderEliminar... obrigado pelas suas palavras que, expressando a compreensão da abordagem, significam a de uma certeira avaliãção da situação objectiva do estado da economia e do panorama político do país!
Um beijinho :)
Caro Anónimo :)
ResponderEliminar... é disso que se trata: de facto, estávamos "à espera da pancada"... e de tal forma a esperávamos que nos surpreendemos por não ser afinal tanta como chegámos a pensar que seria... quanto "às caras" interpreto-as como sinal de uma esforçada luta para conseguir o teor do acordo que se conseguiu e que o próprio Howard Dean (candidato democrata às eleições com Obama e considerado por muitos mais "de esquerda" que o próprio Obama) elogiou por Portugal ter conseguido negociar um acordo melhor que o da Grécia e o da Irlanda...
Querida Fada do Bosque,
ResponderEliminar... compreendo a indignação que os teus comentários denotam e bem gostaria de poder dizer que ser expectável ter no horizonte uma forma de responder a todas essas questões, de forma facilitadora para a vida das pessoas... mas, de facto!, não era expectável dadas, por um lado, as condições objectivas da economia nacional e, por outro, os objectivos e metodologias que implica, nas sociedades contemporâneas, a intervenção dita "ajuda" externa... por isso, não está em causa o desejável ou o justo mas, o possível e o previsível... e é com este ponto de partida que temos que avançar para o futuro (nas minhas respostas aos comentários anteriores, podes, aliás, encontrar algumas das ideias que considero poderem ser úteis e adequadas)... desistir? Nunca! Persistir e Recriar? Sempre!
Um beijo lúcido a que se não pode retirar a esperança :)
Caro VOZ (e também Fada do Bosque),
ResponderEliminarNo que se refere ao MEMORANDO não penso que dele se possa falar como se fosse assustadoramente diferente do que seria de esperar!... e, nesse contexto, terem sido salvaguardadas as matérias que o post refere, não penso que possa ser encarado como negativo... reitero, aliás, uma ideia que já enunciara: o desejável seria termos uma economia sustentada e capaz de não ter sido atingida pela crise envolvente como foi, tal como seria desejável termos tido condições para tentar responder aos efeitos dessa crise com meio próprios... contudo, porque a realidade é o que é e não a podemos ignorar, dentro do possível, salvaguardámos questões essenciais que a Grécia e a Irlanda (como referiu Howard Dean ao elogiar a negociação do governo português) não puderam garantir...
Um abraço.
Olá, MINHA QUERIDA E GRANDE AMIGA,
ResponderEliminarmediante o panorama actual, não sei o que te diga...
gostaria, hoje, deixar-te aqui, aquela mensagem de esperança que os meus grande (mais velhos) e GRANDES amigos me ensinaram há já muitos anos atrás... mas não consigo... Tristemente reconheço, que não demos a volta, e agora, mais que nunca, o tema do Zeca está mais actual: Quem diz que é pela Rainha (poder), não precisa de mais nada!
... :-) Mas com a esperança e confiança no futuro, AQUELE ABRAÇO TORRIDO E FORTE DO ALENTEJO,
Beijos, minha Amiga
Beatriz
Olá Minha Querida e Grande Amiga Beatriz :))
ResponderEliminar... obrigado pela tua inteligência que ao repetir o refrão do Zeca, reflecte que percebeste a razão pela qual, dias antes deste anúncio, escolhi exactamente esse tema :)
... a verdade é que, por muito que não o queiramos, os circuitos do poder (local, regional, nacional, europeu e internacional) dão razão ao Zeca e, sem nos desmotivarem do combate pelas formas mais justas da sua gestão em prol do bem-comum e do interesse colectivo, demonstram que é preciso ter a noção do que enfrentamos para melhor o podermos enfrentar... é por isso que considero que voltamos a um ponto de partida menos mau do que chegámos a suspeitar que iria acontecer... E é também por isso que te envio, reciprocamente, esse Torrido e Forte Abraço Alentejano com o qual temos resistido às intempéries e com o qual as continuaremos a ultrapassar e a vencer :))
Beijos, Beatriz (já tinha saudade dos teus comentários!)
Cara Ana Paula Fitas, não há mais pachorra para esses embustes que tudo tiraram do povo para entregar aos amigos da banca e do grande capital. Não é com gente desta que levantamos novamente o esplendor de Portugal!
ResponderEliminarÉ um bom plano de modificação do estado financeiro do país; e com a vantagem notável
ResponderEliminarda sua execução ir ser minuciosamente
monitorizada de três em três meses.
Agora, o interessante vai ser a descoberta
de quais as melhores oportunidades de actividade económica que satisfaçam a procura externa e, também, a procura interna portuguesa. Por exemplo, produzir bens de qualidade aceitável, a preços muito económicos, será seguramente um negócio de sucesso cá dentro, no País. Oxalá,
tudo não fique entregue a ciganos e chineses.
Quanto à indústria concorrencial,
é possível que se fomente a produção
de componentes dos equipamentos exportáveis com a qualidade técnica requerida.
Acho que o país não está perdido.
Caro Anónimo,
ResponderEliminarDe facto, a sistematicidade das crises económicas e financeiras é cansativa e resulta de opções estratégicas de desenvolvimento de há muitas décadas a esta parte e têm precedentes de todo um século... porém, não penso que a questão seja a de devolver "esplendor" a Portugal, primeiro porque não sei se alguma vez o teve (uma vez que, pelo menos do ponto de vista interno não o terá tido e, do ponto de vista externo, o que a História refere como tal é resultado de uma mistificação do passado) e segundo porque não é de esplendor que precisamos mas, de racionalidade e inteligência para criar e desenvolver condições de vida digna a todos os cidadãos em discriminação... Compreendendo o sentimento que aqui partilha, agradeço o seu comentário.
Volte sempre!
Caro VBM,
ResponderEliminarFelizmente, há quem resista à tentação do desalento! Subscrevo todas as suas leituras e sugestões e agradeço-lhe, sinceramente, como sempre, as boas e lúcidas palavras!
Bem-haja!
Um grande abraço.
Eheheh...
ResponderEliminarEntão Caríssima Ana... pode puxar da cama e esperar deitada, pois não é com isto que se cria uma "economia sustentada e capaz de não ter sido atingida pela crise envolvente como foi...", aliás, não tarda nada vem aí a 2ª bolha, e puf, puf...
Enquanto andarmos a pensar, e pior, a aceitar carochas... não vamos a lado nenhum...
Caro VOZ :)
ResponderEliminar... vamos ter calma e enfrentar o futuro com serenidade e a lucidez crítica de sempre... "atrás de tempos, vêm tempos e outros tempos hão-de vir" - diz a letra da música cantada por Fausto... e a Humanidade tem progredido - não como o desejariamos mas, como o colectivo humano o permite, no contexto de todos os condicionalismos que reconhecemos existirem - e vai continuar a progredir mesmo que não seja ao ritmo e nos moldes mais desejáveis... por isso, é fundamental que os alertas vão sendo feitos... porque, apesar de tudo, "água mole em pedra dura, tanto dá até que se fura" - mesmo que não pareça :)
Abraço.
ahahaha pelo menos com o Sócrates furou... e tendo em conta o povo asno que temos é capaz de furar outra vez! Porque é assim, mais de metade abstem-se... da fatia que fica, os votantes, metade e mais um bocadinho vota no bloco central, e os outros, os que têm de levar com isso em cima, ficam a ver navios há 35 anos! Claro que esse poder corrupto manipula tudo e os portugueses como não conseguem pensar pela própria cabeça, na sua grande maioria, gostam de ser "comidos" ora aí está! um rebanho de asnos que nem a sentir as dificuldades no pêlo, tem a ousadia de pensar pela própria cabeça! E vão atrás daquilo que no fundo é uma minoria e que levou o país a esta miséria!,de tubarões e de cães de fila que estão em linha de espera para ascender a tubarões, a ajudar a encobrir e a polir as asneiras que vem sendo cometidas há mais de três décadas! Acredito que Sócrates... FURA outra vez! O homem é mirabolante! E depois o velho ditado diz: "tolo é quem muito come, mas mais tolo é quem lho dá"! Queres melhor característica para os portugueses? E Sócrates sabe disso! um finório no meio dos tolos... tá-se mesmo a ver :)
ResponderEliminarUm beijinho
ihih...
ResponderEliminarComo vê sugeri e bem o puxar da cama!!!
Querida Fada do Bosque,
ResponderEliminarNão acredito que a tua inteligência se limite a considerar os portugueses como se fossem inferiores a outros povos... a quais? - poder-se-ia perguntar... porém, qualquer que fosse a resposta, penso que também relativamente à cultura política nacional, representativa e cívica, a resposta seria sempre a de procurarmos e encontrarmos nos processos históricos e na respectiva dinâmica cultural, a explicação para o presente que temos... finalmente, a questão que se me coloca é a de saber se, face à não vigência do modelo ideal ou das variações que para tal, na nossa opinião,possam tender, relativamente ao desenvolvimento desejável, devemos cruzar os braços e contribuir efectivamente para agravar o estado do país, deixando vencer projectos sociais e políticos que defendem modelos e programas de gestão económico-financeira mais lesivos dos interesses de todos...
Um beijinho com cheiro de Primavera :)
Caro VOZ :))
ResponderEliminar... desculpe... mas, desta vez, teve mesmo graça :)))
Abraço.