sábado, 14 de maio de 2011

Panorama Eleitoral...



Não vale a pena comentar?... Talvez valha!... Fica ao critério de quem lê... eu respondo, no domingo!

5 comentários:

  1. É com satisfação que vejo o número de ÓNAGROS e ACEFALÓPODES a crescer... se em 9 de Maio já eram a gloriosa quantidade de 82.2% os que afirmam que têm intenção de ir fazer uma cruz, agora esta quantidade cresce para uns fascinantes 84.1%...

    O MEU SINCERO E PROFUNDO DESEJO É QUE TENHAM UMA FELIZ BANCARROTA, E MISÉRIA COM FARTURA...
    POIS APENAS MERECEM ISTO.

    (ao fim de 35 anos a serem guiados para bancarrotas sucessivas e ainda não chegaram lá... ió ió ió, e, .............)

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  2. Caríssima Amiga Ana Paula Fitas,

    Se se confirmasse este resultado o PS deveria ser convidado para formar governo. Haveria três hipóteses: um governo de minoria com acordos de incidência parlamentar; um governo de coligação PS-CDS/PP apesar da hostilidade do líder deste partido para com o líder do PS no debate televisivo teria alguma viabilidade se se chamasse como trunfo Basílio Horta, fundador do CDS, para abrir essas negociações; ou, eventualmente, uma coligação PS-BE-CDU, apesar da dificuldade inerente ao facto destes partidos não terem sido signatários do compromisso com a "troika", acredito que seria possível se encetado por alguém como Manuel Alegre sensível com as alianças à esquerda; uma coligação com o PSD parece-me improvável devido ao radicalismo ideológico de Pedro Passos Coelho que iniciou esse caminho no ano passado com o seu livro que vi lançado na Feira do Livro de Lisboa.

    Entretanto, "muita água irá correr debaixo das pontes" e a evolução da campanha eleitoral determinará as oscilações das sondagens, no entanto o importante é que os cidadãos comprometidos com a defesa da justiça social exerçam a sua influência para fazer compreender aos eleitores indecisos as problemáticas que, verdadeiramente, estão em cima da mesa.

    Saudações cordiais e fraternas, Nuno Sotto Mayor Ferrão
    www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt

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  3. ehheheh minha querida, claro que vale a pena!
    Nem que tenha escolhido as palavras de um sábio para as fazer minhas: :)

    «Por não entender a dinâmica da Inteligênca, é muito fácil um povo endeusar um rei, um presidente, um líder e consequentemente perder a sua consciência crítica e a sua capacidade de decidir. Este processo doentio de endeusamento, ocorreu em toda a História e ainda hoje está muito vivo. Novos "deuses" surgem e surgirão, respaldados por PARTE da população e cometerão erros CRASSOS! Sómente um "eu" treinado para ter autocrítica pode funcionar como vacina contra esse "vírus" que se propaga(...)
    Tenho "gritado" nos livros que publiquei em vários países, que quanto pior é a qualidade da Educação, mais importante será o papel da psiquiatria. (...)» Augusto Cury.
    Penso que está tudo dito!
    Um beijinho e bom fim de semana. :)

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  4. Somos mesmo...não sei explicar por palavras, inconscientes? Tenho dito tantas vezes que este País, que é MEU, não merece os partidos ou candidatos a governantes que tem. Será que estou errado e serão os partidos ou candidatos a governantes que não merecem o País, que é MEU? Tenho um amigo que diz " aí tens um TRIlema, por resolver ". Se abstenção e votos em branco, somados, contassem para ganhar eleições, teriamos governo?

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  5. Caríssima Amiga Ana Paula Fitas,

    A abstenção não é solução, porque é uma indignação passiva. Winston Churchill considerava que a democracia era o sistema político possível e que se teria escolher os partidos menos maus. Na verdade, posta de parte a democracia directa por impossibilidade de a concretizar na actualidade só no resta uma democracia de quantidade aferida pelo número de votos.

    Por exemplo, G.W. Bush no seu segundo mandato ganhou com uma margem mínima e o povo norte-americano bem se veio a arrepender à "posteriori". A democracia de qualidade só existe quando o factor carisma se manifesta num político que tem capacidade de acção e de mobilização, que foi precisamente o caso de W. Churchill na luta contra o Nazismo. Mas personalidades de qualidades invulgares não se encontram com tanta facilidade. A política tem de ser feita com sentido de realismo e com vontade de lutar por algumas utopias, sem isso actividade política acaba por se degradar.

    A proposta de vitória da abstenção já foi concebida literáriamente por José Saramago num dos seus últimos livros. No actual estado de coisas a abstenção como uma mensagem é uma atitude de indignação passiva e como nos diz Stéphane Hessel a nossa indignação deve ser activa.

    O convite ao PSD para fazer uma coligação com o CDS/PP não faz sentido se o PS tiver maioria relativa ou, quando muito, apenas depois de esgotadas todas as possibilidades de um Governo liderado pelo PS.

    Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
    www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt

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