Esteve aqui o post referido na publicação anterior como "desaparecido" e intitulado "Eurodeputados Unidos Contra a Crise e Pelo Desenvolvimento", que, felizmente!, o Miguel Abrantes do Câmara Corporativa me ajudou a recuperar e a quem, sinceramente!, agradeço! Entretanto, o post original reapareceu no lugar certo e ficou, portanto, repetido! Por isso, eliminei este texto, sem no entanto, eliminar o post, para preservar o justo e devido agradecimento ao Miguel.
Lembro-me que lhe deixei um comentário. Lembro que lhe sublinhei uma frase que era, se bem me lembro, esta "os nossos deputados ao PE são capazes de se unir para o fazer - desde que os seus partidos não tolham as suas capacidades comunicacionais e diplomáticas, impondo as lógicas fracturantes a que recorrem, em nome de uma identidade partidária que mais não é do que mero corporativismo." Se não era, passa a ser...
ResponderEliminarAna... é por estas e por outras que eu já não me iludo com nada. Detesto show off e se virmos com olhos de ver, não passa disso. O que este texto revela é a mais pura verdade:
ResponderEliminar«(...) Tal, além de imoral, mostra como a actividade bancária está a trabalhar em "roda livre", sem qualquer receio de censura da opinião pública e menos ainda dos Governos. Fica assim claro que o sector bancário é a actividade económica privada mais protegida pelo Estado, funcionando em cartel e em regime de oligopólio, o que contradiz flagrantemente o espírito da Economia de Mercado que tanto se defende e apregoa. Pudera! Tal protecção contrasta com a ausência de verdadeiras políticas de apoio financeiro e económico às forças do Trabalho. Veja-se como o comércio da quinquilharia chinesa no nosso mercado destruiu a pequena e média indústria e o comércio do ramo. Veja-se como a entrada de grandes superfícies comerciais de Capital Estrangeiro destruiu o comércio a varejo de milhares de portugueses. Se alguém ainda tem dúvidas do que acabamos de afirmar, basta olhar para os números das falências e do subsequente desemprego, que já roça os 700 mil trabalhadores, que assistimos desde que os sucessivos governos escancararam a porta à Globalização Económica. Alguém já viu algum banco português encerrar as portas por causa da concorrência externa?
Estas contradições são apenas aparentes e visam o mesmo, cujo sentido não pode ser percebido pelo incauto. Estão eivadas de um sinistro calculismo político e apresentam-se como algo "natural" inelutável... Contudo os mais argutos já perceberam que há uma correlação directa entre uma banca cada vez mais protegida pelos sucessivos governos nacionais e o desinvestimento na Economia, com o consequente destruição do Estado Social. A propaganda de convencimento da opinião pública faz o resto...
Esta dependência financeira dos Estados, sobretudo os de economia mais débil, como a de Portugal, também interessa ao eixo Franco-Alemão, preocupado que está com o valor da Moeda Única e com a integridade da sua Economia. Daí os recados e reprimendas da "premier" alemã Ângela Merkel ao Governo perdulário de José Sócrates. A consequência mais danosa para a Economia Nacional, desde que Portugal se integrou no Mercado Comum Europeu, foi a destruição do nosso aparelho produtivo, que levou ao encerramento de muitas actividades económicas que hoje bastante falta nos fazem para combater a actual Crise Económica. Tal situação foi ainda agravada com a adesão ao Euro, uma moeda alienígena e sobrevalorizada administrativamente pelo BCE, o banco emissor. Como importamos mais que exportamos, o mercado interno tem uma carência permanente de divisas. Ora, se por acaso o país deixasse de receber financiamento externo, os exportadores alemães, franceses e outros ficavam a ver navios... Daí todo o interesse que Portugal não entre de facto em ruptura financeira, mas apenas que não retome a sua Economia... havendo pois uma gestão da nossa dependência externa no sentido de não prejudicar esses interesses, feita com a conivência dos políticos do chamado "Arco do Poder", que sempre foram "testas de ferro" do Sistema Financeiro Internacional.(...) Texto integral aqui
Este Tratado de Lisboa é uma vergonha magistral! Se os Partidos de esquerda não levantaram um pio, ou quase, contra este Tratado... está-se mesmo a ver que vão mesmo contrariar a srª Merlkl! Haja paciência...
Caro Rogério :)
ResponderEliminarObrigado! sim, era esta a frase destacada no comentário que entrou no éter por artes tecnológicas imprevistas :)
... espero que tenha encontrado o vídeo do programa :))
Abraço.
Fada do Bosque,
ResponderEliminar... as Fadas são assim: não perdoam nem que a blogosfera limpe os testemunhos :)) e é por isso que é tão bom haver Fadas :))
... e se não acrescento nada ao comentário que aqui partilhas é porque o texto vale por si :))
Obrigado!
Um beijinho de pirilampo com a luzinha a tremeluzir de dor no seu tendão humano :)