segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Catástrofes Naturais, Alterações Climáticas

As inundações na Austrália devastaram uma área territorial igual à soma de dois países europeus, a saber, França e Alemanha. O número de pessoas atingidas é de 200.000 e são 22 as localidades submersas (ler aqui). Entretanto, para já inexplicavelmente, cairam 2.000 pássaros nas terras do estado americano do Arkansas (ler aqui) e a 200km do local, morreram 100.000 peixes... De facto, a pergunta urge para além de toda a filosofia ecológica, ao nível mais elementar do senso comum: se não estamos perante efeitos gravissimos e massivos das alterações climáticas para que as organizações e os cidadãos chamam insistentemente a atenção, conseguindo que o poder político e alguns dos seus protagonistas (ocorre-me o papel de Al Gore) tenham dedicado alguma da sua agenda política a esta questão, o que pode justificar esta evidente quebra do equilíbrio natural cuja dimensão ultrapassa os evocados episódios que na História parecem assemelhar-se aos dramas que hoje, com uma frequência inusitada, invadem o planeta? A verdade é que o eco-sistema que nos tem garantido a sobrevivência dá sinais cada vez menos dissimuláveis de que estamos a arriscar muito neste braço-de-ferro sem sentido entre a Natureza e a Cultura... até quando? Até ser tarde demais?

3 comentários:

  1. Comer de cebolada é que não!!!

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  2. Desculpará que lhe diga mas as correlações que pretende estabelecer carecem, no minimo, de uma fundamentaçãozinha menos ligeira e de um enquadramento mais informado. Passo ao lado dos fait divers de passarinhos e peixinhos e fico por Queensland: conhece o histórico do fenómeno ? Estaremos a falar de inundações e não de cheias porquê ? Será que a diferença entre o que se está a passar e o que sucedeu noutras ocasiões será o mero facto de actualmente existirem muito mais pessoas a viver e a desenvolver actividade em regiões de risco e isso ( e a mediatização compulsiva ) modificarem a percepção que existe dos fenómenos ? Ainda que seja boa, ñão me parece que a tese das alterações climáticas antropocêntricas beneficie com abordagens deste género.

    Saudações.

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  3. O Manuel Rocha teve a paciência de escrever mais do que eu(acho que fui sucinto em demasia!)...
    Só não sobrescrevo a última frase, pois a tese apoiado no CO2 é tudo menos boa... se tiver paciência passe lá no Tempo e leia as mensagens que vou publicando sobre o Repensar a tal "teste"... sempre é mais divertido que estes tipos do INE.. ihih

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